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portagens
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classes
ASSOCIAÇÃO AUTOMÓVEL DE PORTUGAL
“A ACAP (Associação Automóvel de Portugal) entende
que o atual sistema de classes de portagens está
desatualizado. E isto quer pelo novo design dos
veículos quer pelas próprias imposições europeias
ao nível da proteção de peões (a Diretiva sobre
”Pedestrian Protection”). É necessário iniciar uma
discussão com vista à sua alteração.
A ACAP iniciou uma série de contactos - com a
Infraestruturas de Portugal e a associação que
representa as Concessionárias de Autoestradas
(APCAP) -, no sentido de criar condições para a revisão
do sistema. Mas terá de ser o Governo a reunir as
diversas entidades no sentido de se chegar a uma
conclusão sobre o assunto.
Consideramos, por uma questão de neutralidade,
que o critério mais indicado deverá ser o do peso
dos veículos, pois está diretamente relacionado com
o desgaste da via. Assim, a classe 1 aplicar-se-ia a
veículos ligeiros e a classe 2 a veículos com peso bruto
acima das 3,5 toneladas. Mas consideramos que o
processo deverá avançar por fases. Passar desde já
para uma solução intermédia alterando o atual critério
de 1,10 de altura para um valor que possa abranger
todos os veículos ligeiros. Esta alteração levaria a que
o aumento de tráfego compensasse os concessionários
em termos de receitas.”
ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS CONCESSIONÁRIOS
DE AUTOESTRADAS DE PORTUGAL
"A definição de veículos ligeiros é questão prévia e
essencial para se começar a analisar este tema: Que
veículos deverão constar de uma classe ou de outra?
Quais os parâmetros distintivos? Que critérios utilizar
na diferenciação? Como se medem?
A definição das classes tarifárias consta dos decretos-
lei que definem as bases das concessões rodoviárias e,
por inerência, dos respetivos Contratos de Concessão.
E tem impacto no enquadramento contratual, pois é
um dos pressupostos com base nos quais as empresas
concessionárias elaboram os seus estudos económicos
que sustentam os modelos financeiros das concessões.
Acresce que os esquemas classificativos em vigor nos
países europeus não são uniformes e, para assegurar
igualdade de tratamento, está em curso na União
Europeia uma reflexão das bases de um novo sistema
classificativo, com possíveis novos parâmetros como as
variáveis ambientais.
Face às diversas questões que se levantam e
stakeholders envolvidos, não se tratará de um processo
imediato, sendo imprevisível neste momento a data de
aprovação de um futuro sistema classificativo."
AUTOMÓVEL CLUBE DE PORTUGAL
As portagens deviam ter apenas
duas classes: até 3,5 toneladas
e acima de 3,5 toneladas, como
acontece um pouco por toda a
Europa. Isso evitaria disparidades
como a de haver modelos de luxo
que pagam classe 1 e carros
utilitários que pagam classe 2.
GOVERNO
Segundo fonte oficial do Ministério
da Economia, “está a decorrer
um diálogo construtivo com os
construtores. Neste momento, os
trabalhos e o impacto financeiro
das alterações ainda não estão
devidamente calculados pelo que
ainda não poderemos fazer qualquer
esclarecimento adicional.”
REAÇÕES
Lisboa – Porto – A1
classe 1: 21,25€
Classe 2: 37,50€
+16,25€
Ponte 25 de Abril
Classe 1: 1,65€
Classe 2: 3,75€
+ 2,10€
Lisboa – Algarve – A2
Classe 1: 20,20€
Classe 2: 35,40€
+15,20€
Ponte Vasco da Gama
Classe 1: 2,65€
Classe 2: 6,10€
+ 3,45€