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portagens

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classes

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A lei de classificação dos veículos para efeitos de porta-

gens está longe de ser consensual. Com praticamente

trinta anos de vida, a diferença entre classe 1 e 2, as mais

aplicadas nas autoestradas, faz-se através da altura me-

dida no eixo da frente de cada veículo, que não pode ex-

ceder 1,10 metros para ser considerada classe 1. Mas o

setor automóvel nacional critica este critério, consideran-

do-o totalmente desatualizado.

Em causa estão as novas tendências de segurança e tam-

bém de design no fabrico automóvel. As normas euro-

peias de segurança rodoviária, sobretudo no que con-

cerne à proteção de peões, apontam para que os au-

tomóveis sejam cada vez mais altos, assim a nova

tendência de design dos construtores aponta para estru-

turas frontais mais elevadas. Ou seja, um veículo mais

recente (menos poluidor) e até menos pesado (menos

desgaste de via) pode ser penalizado com a classe 2 ao

passo que um veículo mais antigo e até mais pesado con-

tinua a ser classe 1.

Alguns dos importadores e concessionários das princi-

pais marcas a operar em Portugal apontam como crité-

rio ideal a divisão da classe 1 e 2 a partir da já existente

divisão dos veículos entre ligeiros e pesados. Por seu

lado, os concessionários das autoestradas lembram que

os atuais critérios que separam a classe 1 da 2 serviram

de base aos modelos financeiros das concessões, su-

gerindo que qualquer alteração terá impacto nos atuais

contratos.

UMA QUESTÃO DE

Ranger Rover Evoque

4x2 motor 2,2l e 150 cv

classe 1 com via verde

classe 2 sem via verde

Porsche Cayenne

Modelo até junho de 2010

classe 1

a partir de julho

classe 2

Porsche Macan

a partir de 79 mil euros

taxado sempre em classe 1

Opel Mokka

a partir de 23.860 euros

taxado sempre em classe 2

Os critérios para definir a classe 1 e 2 nas portagens estão sob forte contestação por parte das marcas, que a consideram

desatualizada, injusta e até contraditória com as novas tendências de segurança dos automóveis