Revista ACP julho

55 o apoio que o clube presta aos seus sócios, esperando que esta intervenção pedida consiga alterar a lei que regula a compra de automóveis elétricos. Seguro obrigatório para ciclistas Ricardo Pereira, sócio 128464 Não tenho nada contra os ciclistas, mas acho que deviam ser obrigados a ter seguro por circularem na via pública, juntamente com os automóveis. Onde não existiam ciclovias, os utilizadores das duas rodas protestaram, onde existem, não as usam. Se os deixam utilizar a via pública, sem ser nas ciclovias, quando existem, deveria ser obrigatório terem seguro. Mesmo assim, acho que os ciclistas não deviam circular na via pública, aos pares. Antigamente, circulavam em „la "indiana". O ACP devia intervir nesta questão para a obrigatoriedade do seguro e forma mais segura de circulação. É que se um automobilista tiver um acidente com um ciclista, ou vice-versa, como é que se resolve a situação, já que uma das partes envolvidas não tem seguro? Estacionamento para deficientes F. Pinto dos Santos, sócio 190609 Será politicamente incorreto abordar um problema que possa, em princípio, afetar pessoas com de„ciência motora, mas a verdade é que tenho vindo a constatar a existência de um aumento, que se me a„gura excecional, de locais de estacionamento reservados a de„cientes. E o que me con„rmou a ideia de que possa haver algum exagero na atribuição dos mesmos reside no facto de existir um lugar de estacionamento para esse „m em frente de uma vivenda onde habitava um casal que não me parecia que nenhum deles tivesse qualquer tipo de de„ciência motora.Tanto assim que iam sempre, a pé, às compras e nem sequer ao supermercado que lhes „cava mais perto de casa, mas antes a um outro mais distante, de onde regressavam carregando cada um o seu saco das compras. Sucedeu, além disso, que esse casal deve ter mudado de residência, pois a vivenda foi ocupada por uma outra família. Mas o referido local de estacionamento para de„cientes continua ali bem identi„cado, com a habitual placa e o desenho, na via pública, de uma cadeira de rodas pintada a branco. Apesar da notória indisciplina dos condutores lisboetas, nenhum condutor tem tido a coragem de ali estacionar. Será que existem mais casos como este, de estacionamentos atribuídos a pessoas que não aparentam ter qualquer de„ciência motora? Ou que por qualquer motivo já deixaram de os utilizar? Radar antiecológico Augusto Santos, sócio 273084 Fui multado em janeiro último por estar a conduzir, sem qualquer perigo, à velocidade de 70 km/h em vez de 50 km/h. E só depois em julho é que fui noti„cado para pagar 120 euros. Esse aviso chegou-me dentro de um simples envelope, que até podia ter ido cair noutra caixa de correio qualquer. Mas conduzir a 50 km/h diminui o meu tempo útil e a minha produtividade… Como “time is money”, seremos, assim, sempre um País subdesenvolvido. Além de aumentar os consumos de combustível, aumentar o dé„cit da balança comercial com mais importação de petróleo, sem falar na produção de maior quantidade de C02. Portanto, este radar é antiecológico e viola as diretrizes comunitárias? Na ótica das receitas do Estado, onerem o acidente e deixem-nos em paz. Caça à multa na 2ª Circular Rita Silva, sócia 215534 Parece-me um enorme contrassenso a forma como regularam o trânsito na 2ª Circular, junto à Escola Superior de Comunicação Social, na zona de Ben„ca, onde colocaram um novo radar. Reduzir a velocidade de 80 km/h para 50 km/h apenas no raio de ação do dito radar só tem um nome: caça à multa! Ainda por cima potencia a possibilidade de acidentes, pois enquanto uns são muito rigorosos no cumprimento do estranho limite de velocidade, outros seguem distraídos sem imaginar que ali se reduz a velocidade em 30 km/h abruptamente. Um perigo! Custo da gasolina Carlos Saraiva, sócio 259785 Gostaria de saber porque é que a gasolina simples 95 está 0,25€ em média mais cara do que o preço do gasóleo simples. Isto apesar do Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP) ser sempre mais baixo na gasolina, nos últimos tempos. Claro, à custa dos nossos impostos, só se vislumbrando que as margens das gasolineiras explicam a diferença? Isto porque há pouco mais de três semanas a gasolina era mais barata que o gasóleo e antes da guerra a gasolina era em média 10 a 14 cêntimos mais cara sem incentivos „scais do governo.

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