Revista ACP março

53 Lisboa, os avisos luminosos de radares e limites de velocidade desapareceram, dando lugar a pequeninas câmaras que fotografam dezenas de veículos por segundo, em todas as direções, quando estes pisam o sinal contínuo, por exemplo. Uma maravilha da técnica! Mas todos sabemos que isso não é prevenção. Ao avistar um carro patrulha da GNR nas AE’s, ou um sinal luminoso a avisar que existe um radar, sabemos que os condutores se comportam bem, não excedem os limites de velocidade, nem prtaticam manobras perigosas. En†m, circula-se com muito cuidado e isto é que é a verdadeira prevenção. Agora, tudo foi retirado e assim os desconhecedores, em vez de circularem a 50 ou 80 km/h, podem circular a 100 km/h ou mais, quando as vias estão desimpedidas. Desrespeitam a lei, sem saber que uma pequena caixa pode estar à sua espera… A prevenção que se dane, a falta de consciência †ca para cada um, os acidentes daí resultantes também. Venha a multa e a receita pública. Tratores causam elevada sinistralidade Carlos Sousa, sócio 52070 Também os tratores agrícolas são causadores de elevada sinistralidade, de que resultam muitas mortes. Em 2020 ascenderam a mais de meia centena. O ACP tem, evidentemente, competência para exigir das autoridades medidas preventivas que minimizem esta mortandade. Já existe regulamentação para aplicação de dispositivos de segurança nos tratores, mas só serão e†cazes se foram obrigatórios em todos os tratores, mesmo os antigos, e depois sujeitos a †scalização. A exemplo do que acontece com os cintos de segurança nos automóveis. Estacionamento encolhe em Lisboa Sílvio Bairrada, sócio 17770 Li com atenção a carta do nosso consócio João Carlos Figueiredo publicada numa das edições da Revista ACP e não posso deixar de o acompanhar totalmente na indignação que nela expressa. Na verdade, o lisboeta é continuadamente vítima de assédio pela PSP Municipal e EMEL, ao mesmo tempo que a Câmara Municipal de Lisboa vai embolsando sucessivas coimas por infrações de escassíssimo relevo. No mês que †ntou os residentes da freguesia de S. Vicente (antes Graça) ao retirarlhes 92 lugares de estacionamento na Rua Damasceno Monteiro, com aquele terreno destinado para a construção de um hotel, a CML não deu qualquer explicação ou alternativa a quem no início do ano pagou o respetivo dístico para ali estacionar a sua viatura. Instalação de postos de carregamento para elétricos e híbridos Elvino Marreiros, sócio 18043 Os veículos híbridos equipam um motor a combustão e um motor elétrico com uma pequena bateria que fornece autonomia de cerca de 40 a 70 km/h. Acontece que os postos de carregamento rápido (50 kW ou mais) são taxados ao minuto com valores muito elevados para a quantidade de energia que carregam nesses veículos. Então, os seus proprietários sentem-se enganados e desiludidos pelo que pagam nesses postos de carregamento rápido. Ao mesmo tempo, demoram mais de uma hora para carregar as suas pequenas baterias, impedindo os veículos 100% elétricos (EV) de carregarem nesses postos. Para resolver esta questão acho que seria necessário colocar em prática uma de duas opções, ou mesmo ambas, e que são as seguintes: os postos de carregamento disporem de, por exemplo, mais de seis tomadas para carregamento rápido carregamento não rápido, sem taxação ao minuto. Para quem não tiver garagem onde possa carregar o seu veículo, seria bom incentivar as autarquias a instalar postos de carregamento elétrico nos postos de iluminação pública para que os moradores e proprietários de veículos EV e PHEV pudessem utilizá-los durante a noite, a preços reduzidos. Assim, ganhariam as autarquias com outra fonte de receitas e os proprietários dos veículos. Esta medida seria também um incentivo à compra deste tipo de veículos. Radares em Lisboa António Carvalho, sócio 44167 Depois das ciclovias para meia dúzia de jovens, turistas e votantes do PAN, e para prejuízo do trânsito, estacionamento, comerciantes, veículos de emergência e residentes, o ex-presidente da CML encheu Lisboa de radares. Desde os que fazem sentido, quando instalados em artérias com muitos peões a atravessar a rua, a outros que não fazem sentido nenhum. Alguém me pode explicar porque é que a Av. Lusíada, agora também truncada com uma ciclovia, tem limite de velocidade de 50 km/h? E ainda por cima liga duas vias, absolutamente iguais, a 2ª Circular e o eixo Norte/Sul, com limite de 80 km/h. Por que é que não tem aviso de radar? É a “caça à multa”, evidentemente!

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