Revista ACP Julho

14 Carregamentos de elétricos pagos na rede pública Desde julho que se paga em todos os postos de carregamento de viaturas elétricas da rede pública. Os utilizadores agradecem, pois significa o fim dos postos abandonados ou desatualizados Alvo de denúncias de abandono, avaria ou mau estado, a rede pública de carregadores de automóveis elétricos ou híbridos em Portugal tinha, ainda assim, a particularidade de ser gratuita. Mas desde 1 de julho que essa borla acabou. E a lógica passou a ser outra: o estado geral de conservação e atualização da rede vai melhorar com os utilizadores a pagar pelo serviço. Os carregamentos normais da rede pública, geridos pela Mobi.e, eram os únicos que ainda não estavam a ser cobrados, depois de a 1 de novembro de 2018 terem começado a ser cobrados os carregamentos rápidos e a 1 de abril de 2019 ter arrancado o pagamento dos carregamentos normais em espaços privados de acesso público. Nesta terceira e última concessão da rede da Mobi.e foram entregues a quatro operadores privados (EDP Comercial - 3 lotes; Galp Power, S.A. - 3 lotes; Kilometer Low Cost, S.A. - 2 lotes, e Power Dot, S.A. - 3 lotes) os 643 pontos de carregamento normal públicos existentes, divididos em 11 lotes. O preço médio de cada lote, atribuídos por 10 anos, ficou acima do preço base de 150 mil euros. O que mudou a partir de 1 de julho? Além de passar a haver um tarifário, mudaram também os cartões usados para efetuar o carregamento. Até julho eram usados cartões da Mobi.e, mas agora é preciso contratualizar o serviço e receber o respetivo cartão desse operador (Comercializadores de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica - CEME), que é válido para qualquer posto, seja ele rápido, normal ou em espaços privados. O presidente da Mobi.e, Luís Barroso, explica: “a única diferença é que no final do mês o consumidor paga ao seu CEME o custo de todos os carregamento efetuados e "A única diferença é que todos os meses paga ao seu fornecedor os custos do carregamento " Luís Barroso , Presidente Mobi.e