Revista ACP Outubro

Matosinhos mais acessível ÁLCOOL É A 1ª CAUSA DE ACIDENTES Mais de um terço dos condutores que morreram no ano passado e foram autopsiados tinham excesso de álcool e cerca de 60% destes automobilistas apresentava uma taxa que constitui crime (igual ou superior a 1,2 gramas de álcool por litro no sangue). Os dados foram revelados pelo presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, sendo esta a principal causa de acidentes. A maior parte destes condutores tinha mais de 50 anos. Mais campanhas de sensibilização e de fiscalização, foram defendidas para combater este fenómeno. Melhorar as condições de circulação pedonal e criar uma rede ciclável para o dia-a-dia são algumas das estratégias do novo Plano de Mobilidade e Transportes de Matosinhos. Com o lema “Mais acessível, mais próxima”, a Câmara Municipal de Matosinhos destaca cinco áreas temáticas para colocar em marcha uma estratégia para “valorizar o território com elevados níveis de acessibilidade por modos mais sustentáveis” e “romper com o processo de dispersão urbana”. O Plano de Mobilidade e Transportes é um instrumento de planeamento decisivo para “reforçar a relevância das questões de acessibilidade na qualidade de vida dos cidadãos”, com base na melhoria das acessibilidades do território e no “reequilíbrio das oportunidades de deslocação pelos diversos modos”. A Comunidade Intermunicipal de Coimbra pretende lançar um bilhete único para todos os transportes públicos, no âmbito da reforma da mobilidade, setor que representa anualmente um investimento somado de 213 milhões de euros nos 19 municípios. O título único vai funcionar na mesma lógica do Andante, o bilhete único para os transportes públicos na Área Metropolitana do Porto, ou o bilhete Sete Colinas, em Lisboa. O preço a pagar depende do trajeto a efetuar e não do modo de transporte que utiliza ou do número de embarques que o utente efetua. Mortes de peões aumentaram 50% O número de peões mortos no primeiro semestre de 2018 aumentou cerca de 50% em relação ao mesmo período de 2017, totalizando 50 as vítimas mortais de atropelamentos, segundo a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR). Entre 01 de janeiro e 30 de junho, morreram 50 peões, mais 17 (51,5%) do que no mesmo período de 2017, quando morreram 33. A Segurança Rodoviária sustenta que a maior parte dos peões mortos, no primeiro semestre, tinha mais de 65 anos. Entre janeiro e junho registaram-se 47 atropelamentos mortais, que provocaram a morte a 50 peões, o valor mais alto dos últimos cinco anos, comparando com o mesmo período homólogo. Dos 47 atropelamentos mortais, 33 aconteceram dentro das localidades e 14 fora das localidades. Em relação às restantes categorias dos utentes da via, 142 condutores morreram entre janeiro e junho, menos 31 do que no mesmo período de 2017, e os passageiros mortos situaram-se nos 27 (menos dois). No total, a ANSR adianta que se registaram, no mesmo período, 15.595 acidentes com vítimas (menos 129), que provocaram 219 mortos (menos 16) e 880 feridos graves (menos 1239). Dos acidentes com vítimas, 12.028 registaram- se dentro das localidades e 3.566 fora das localidades. O distrito com mais vítimas mortais no primeiro semestre foi Setúbal (33), seguido de Lisboa (24), Porto (21) e Santarém e Leiria (18 em cada um). Os dados da ANSR dizem respeito às vítimas mortais cujo óbito foi declarado no local do acidente ou a caminho do hospital. Região de Coimbra quer bilhete único para transportes BREVES 14 OUT I 2018

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