Especial Vodafone Rally de Portugal 2022

A prova especial de classificação de Vieira do Minho tem este ano um início renovado após a partida do Santuário da Senhora da Fé. Os concorrentes vão serpentear a serra evitando excessos, tendo a Serra do Gerês como pano de fundo, servindo também de vigilante na progressão dos concorrentes. Depois de se cruzar o asfalto na zona da Serradela, o troço entra numa zona mais clássica da Serra da Cabreira com alguns saltos à mistura. Mas depois vem aqueles que é considerado por muitos como o mais bonito troço do Vodafone Rally de Portugal: Cabeceiras de Basto. O troçode Cabeceiras deBasto é consideradodosmais bonitos daprovaportuguesa O troço começa na Área de Lazer da Veiga e os primeiros onze quilómetros decorrem em estradas já conhecidas, onde a dureza do piso aliado à elevada exigência técnica ditará grandes diferenças. A progressiva subida inicial antevê toda a velocidade pura que se Do verdedoGerês àbelezade Cabeceiras deBasto, passandopor Amarante O que ver Rodeada pela Serra do Gerês e pela Serra da Cabreira, Vieira do Minho tem vindo a destacar-se entre os adeptos de turismo rural e aqueles que viajam à procura de experiências radicais. Em Cabeceira de Basto recomenda-se a enormidade arquitectónica do Mosteiro de S. Miguel de Refojos, seguida de uma visita à Casa do Tempo e também uma passagem, bem perto dos troços do Vodafone Rally de Portugal, pelas aldeias da Cabreira, das quais Busteliberne e Moimenta são excelentes exemplos. Amarante, S. Gonçalo e Tâmega são nomes que não se podem dissociar com facilidade na cidade banhada pelo rio Tâmega. Gastronomia Em terras minhotas, não podemos deixar de referir o queijo e o mel, às quais se juntam o também tradicional cabrito no forno e a vitela barrosã. Dos muitos sabores a provar em Cabeceiras de Basto, destacam-se o cabrito e vitela assada, a posta barrosã e o bacalhau assado. Cabrito serrano assado, bacalhau à Zé da Calçada ou vitela maronesa. Estes são três dos pratos do mapa gastronómico de Amarante. atingirá na zona mais planáltica, onde a fantástica paisagem natural enquadrará os concorrentes. Antes de atingirem o final, perto de Busteliberne e já no concelho de Cabeceiras de Basto digladiar-se-ão com uma inclemente e vertiginosa descida. Desde 2015, o troço de Amarante continua a ser a PEC mais longa da prova com um total de 37,24 km. O percurso desta classificativa inicia-se em Mondim de Basto e utiliza em grande parte o antigo Marão, um clássico do Rally de Portugal dos anos 80. Sítios como o gancho do Fridão, a Ponte da Guiné e o gancho da Sapinha são percorridos novamente este ano como foram pela primeira vez, em 1969. 24

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