Relatório & Contas ACP 2017

• elaboração do relatório de gestão nos termos legais e regulamentares aplicáveis; • criação e manutenção de um sistema de con- trolo interno apropriado para permitir a prepa- ração de demonstrações financeiras isentas de distorção material devido a fraude ou erro; • adoção de políticas e critérios contabilísticos adequados nas circunstâncias; e • avaliação da capacidade da Entidade de se man- ter em continuidade, divulgando, quando aplicá- vel, as matérias que possam suscitar dúvidas si- gnificativas sobre a continuidade das atividades. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras A nossa responsabilidade consiste em obter segu- rança razoável sobre se as demonstrações finan- ceiras como um todo estão isentas de distorções materiais devido a fraude ou erro, e emitir um relatório onde conste a nossa opinião. Seguran- ça razoável é um nível elevado de segurança mas não é uma garantia de que uma auditoria execu- tada de acordo com as ISA detetará sempre uma distorção material quando exista. As distorções podem ter origem em fraude ou erro e são consi- deradas materiais se, isoladas ou conjuntamente, se possa razoavelmente esperar que influenciem decisões económicas dos utilizadores tomadas com base nessas demonstrações financeiras. Como parte de uma auditoria de acordo com as ISA, fazemos julgamentos profissionais e man- temos ceticismo profissional durante a auditoria e também: • identificamos e avaliamos os riscos de dis- torção material das demonstrações financeiras, devido a fraude ou a erro, concebemos e executa- mos procedimentos de auditoria que respondam a esses riscos, e obtemos prova de auditoria que seja suficiente e apropriada para proporcionar uma base para a nossa opinião. O risco de não detetar uma distorção material devido a fraude é maior do que o risco de não detetar uma distorção material devido a erro, dado que a fraude pode envolver conluio, falsificação, omissões intencionais, falsas declarações ou sobreposição ao controlo interno; • obtemos uma compreensão do controlo inter- no relevante para a auditoria com o objetivo de conceber procedimentos de auditoria que sejam apropriados nas circunstâncias, mas não para ex- pressar uma opinião sobre a eficácia do controlo interno da Entidade; • avaliamos a adequação das políticas contabi- lísticas usadas e a razoabilidade das estimativas contabilísticas e respetivas divulgações feitas pelo órgão de gestão; • concluímos sobre a apropriação do uso, pelo órgão de gestão, do pressuposto da continuida- de e, com base na prova de auditoria obtida, se existe qualquer incerteza material relacionada com acontecimentos ou condições que possam suscitar dúvidas significativas sobre a capacida- de da Entidade para dar continuidade às suas atividades. Se concluirmos que existe uma in- certeza material, devemos chamar a atenção no nosso relatório para as divulgações relacio- nadas incluídas nas demonstrações financeiras ou, caso essas divulgações não sejam adequadas, modificar a nossa opinião. As nossas conclusões são baseadas na prova de auditoria obtida até à data do nosso relatório. Porém, acontecimentos ou condições futuras podem levar a que a Enti- dade descontinue as suas atividades; • avaliamos a apresentação, estrutura e conteúdo global das demonstrações financeiras, incluindo as divulgações, e se essas demonstrações finan- ceiras representam as transações e acontecimen- tos subjacentes de forma a atingir uma apresen- tação apropriada; e, • comunicamos com os encarregados da gover- nação, entre outros assuntos, o âmbito e o ca- lendário planeado da auditoria, e as conclusões significativas da auditoria incluindo qualquer | Demonstrações financeiras 74

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