Revista ACP outubro

AUTOMÓVEL CLUB DE PORTUGAL OUTUBRO 2025 | 51 Risco de atropelamento por veículos de duas rodas JOÃO MIRANDA • SÓCIO 286461 Caros consócios, já vos aconteceu irem a sair a porta da rua e quase serem atropelados por um "duas rodas"? Ou, ao virar da esquina, num jardim público, numa passagem subterrânea? O jardim municipal de Paço de Arcos é caso paradigmático mas não único. Não obstante os sinais de proibição, contei quatro, circula por ali todo o veículo de duas rodas. Muitos inaudíveis e invisíveis, porque o uso de campainha e farolins passou de moda. Mais preocupante e o que se verifica na passagem subterrânea que dá acesso à praia, onde se cruza todo os tipos daqueles veículos, mediante a presença de famílias inteiras, desde crianças, avozinhos, cães e farnel. Isto não obstante o sinal de proibição instalado à entrada/ saída da referida passagem. Os (muitos) perigos que espreitam na EN117 JOSÉ OLIVEIRA • SÓCIO 44757 Hoje, conduzir nas estradas portuguesas é um permanente risco de vida. E ouço muita conversa sobre sensibilização aos condutores nos meios de comunicação, mas não vejo fiscalização e mão pesada para quem prevarica constantemente, porque sabem que as autoridades não estão presentes no terreno. No espaço de 15 dias, numa estrada nacional da área da minha residência, fui confrontado por três vezes, com a invasão da minha faixa de rodagem por veículos que circulavam em sentido contrário (EN117, entre os Km 11 e 13), a velocidades loucas. E na mais recente ocorrência, ao final da tarde, tive que guinar a minha viatura para a berma direita do sentido descendente para não ser vítima de um choque frontal (EN117, Km 20,6/7), porque me surgiu de frente uma Volkswagen Passat castanha sem luzes acesas, completamente fora de mão. Não tenho que suportar coisas destas e não posso fazer justiça pelas próprias mãos. Tudo isto já ultrapassou em muito, o racional comportamento de um ser humano responsável. Peço ao ACP que com base nestes acontecimentos exerça a sua autoridade e influência junto de quem de direito para que sejam fiscalizadas este tipo de situações, no troço em causa. A EN117, pelo menos entre os Km 10 e 20, há muito tempo que deveria ter instaladas câmaras de vigilância/radares/ controlos de velocidade para registar estas ocorrências, uma vez que até os sinais vermelhos, onde existem, são constantemente desrespeitados pelos prevaricadores que circulam a altas velocidades e quem os precede é que é obrigado a parar. Portanto, o crime compensa e os prevaricadores sabem que ninguém lhes vai à mão, por isso o regabofe continua. Quem é cumpridor é visto como um estorvo e está em risco permanente. Outra questão tem a ver com a recente pintura das marcas no pavimento da EN117efectuadas pela empresa encarregada dos trabalhos, s.e.o. de nome Estrela do Norte. A marcação a tinta branca dos traços das bermas foi efetuada junto às valetas sem deixar o devido espaço, como antes existia, para a circulação pedonal, em ambos os sentidos, como é de lei. Um procedimento que vai aumentar a enorme insegurança dos peões que ali circulam, revelando de novo, a mais completa ausência de civismo/conhecimento/fiscalização manifestada com estes trabalhos, quer por parte da empresa executante, quer por parte do Estado Português, através da I.P. Também a recente repavimentação daquela via foi exageradamente alteada, origina os seguintes factos: presentemente, as águas pluviais em vez de correrem do pavimento para as valetas existentes, correm com muito mais facilidade para o interior das propriedades particulares; os veículos que das propriedades particulares confinantes pretendam entrar ou sair para a EN, têm a tarefa dificultada pela existência de um ressalto, anteriormente inexistente, redutor do normal acesso à dita estrada, dificultando os cuidados a ter com as necessárias manobras de entrada ou saída. Qualquer pessoa que ali circule atentamente, poderá constatar estes factos. Informo ainda o ACP que nunca mais me dirijo diretamente à entidade responsável por este estado de coisas – I.P. – porque das muitas comunicações que lhes dirigi, nunca obtive resposta, o que mostra o interesse pela resolução destes assuntos.Talvez o clube com a sua influência e peso institucional possa resolver alguma coisa. • ENVIE AS SUAS CARTAS PARA A REVISTA [email protected]

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