Revista ACP junho

6 | AUTOMÓVEL CLUB DE PORTUGAL JUNHO 2025 Entrevista “O ACP inspira confiança, tem bons serviços e um crescimento sustentado pela crescente oferta dirigida aos sócios” José António Silva Pires tem boas memórias do seu primeiro carro, que foi trocado quando começou a trabalhar como jornalista estagiário Qual foi o seu primeiro carro? Foi um Austin 850, azul, herdado da minha Mãe, cuja matrícula nunca esqueci: HL-90-46. Foi um carro que marcou a sua época… O Mini era uma moda e um dos carros de sonho da gente nova, mas havia opções mais de acordo com os meus sonhos, como o Cooper 1000 e o inesquecível Cooper S. Qual é a melhor recordação que guarda dele? As memórias são tantas… Mas não esqueço, por exemplo, ter mandado instalar um escape central sem “miolo”que o meu Pai mandou retirar. Teve-o durante quanto tempo? Meses depois, em outubro de 1971, entrei para a redação do Diário de Notícias e, mesmo com o vencimento de estagiário, decidi comprar um Austin 1000. É um jornalista com forte ligação ao mundo automóvel. O que mais o atrai no universo das quatro rodas? Os automóveis são uma paixão que dura para a vida. Continuo a vê-los como um objeto de liberdade e evasão e a surpreender-me com a evolução fantástica da indústria, acelerada pela eletrónica. E gosta de automóveis clássicos… Muito. E por via profissional tenho o privilégio de viajar no tempo e experimentar o prazer daquilo que foram sonhos de outros tempos. Estão a milhas dos carros de hoje, mas oferecem um prazer de condução inigualável. Que tipo de condutor se considera? Hoje, menos impaciente e nervoso. Deve ser da idade. Para si o ACP é sinónimo de… Confiança, bons serviços e crescimento sustentado pela crescente oferta dirigida aos sócios. Tenho uma ligação especial com o clube porque também chefiei a redação desta revista quando passou a mensal e também na dobragem da barreira dos 100.000 sócios. • Austin 850 desenhado por José António Silva Pires

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