52 | AUTOMÓVEL CLUB DE PORTUGAL JUNHO 2025 Cartas Cartas dos Sócios Limites de velocidade ARMANDO ALMEIDA SÓCIO 15518 Ao ler o artigo intitulado “Até onde atuam os radares de velocidade média?” publicado na Revista ACP, bem como a carta do consócio Henrique de Melo, fiquei chocado com ambos dado que a vossa/nossa revista zela pelas boas práticas de condução e pelo civismo. Posso até não concordar que os limites de velocidade impostos em algumas vias de circulação, mas se eles estão lá são para ser cumpridos (foram, em princípio calculados tendo em conta a segurança de todos nós). Todos sabemos, ou devemos saber que a velocidade máxima dentro dos centros urbanos, salvo indicação contrária, é de 50 km/h. Assim, não entendo a necessidade de saber qual o alcance dos radares (seja nos de velocidade média, seja nos instantâneos) e saber onde acaba o seu raio de atuação. Sou levado a pensar, que quem quer esses dados são os condutores que só cumprem os limites máximos de velocidade nos locais onde existem radares e que fora disso é prego no fundo pois são mais espertos que os outros (é vê-los passar e depois a travarem a fundo quando vêem o sinal para logo de seguida voltarem a acelerar). As autoestradas dos engarrafamentos FERNANDO PARENTE SÓCIO 21207 Venho chamar a atenção da Câmara Municipal de Lisboa, através da Revista do ACP, para a necessidade de resolver o problema do engarrafamento que ocorre todos os dias úteis, aos finais da tarde, no sentido descendente da Avenida Lusíada, junto ao Hospital da Luz. Com a abertura, já há alguns anos, das autoestradas A16 e A36, o trânsito passou ali a ser caótico naquelas horas, devido à confluência da Av. Lusíada com e da Rua Galileu Galilei, agravado com a afluência ao Centro Colombo e com a saída da garagem do Hospital da Luz. Penso que o problema seria facilmente resolvido aumentando para duas faixas a saída para a Avenida Marechal Teixeira Rebelo no sentido para a Pontinha e colocando semáforos nessa saída (atualmente existe uma passagem de peões sem semáforos que contribui para a lentidão do trânsito) e, eventualmente, colocando semáforos também na confluência das duas artérias acima referidas. O traçado atual foi construído em 1997, muito antes de esta zona se ter transformado na atual saída de Lisboa, com a construção das A16 e A36. Os automobilistas que todos os dias ali têm de passar certamente agradeceriam. Circular em duas rodas VÍTOR MONTEIRO SÓCIO 34950 Gostaria de comentar a carta da consócia Isabel Mello intitulada "Porque são os automobilistas quem paga sempre?", publicada na Revista ACP. É verdade que alguns ciclistas têm comportamentos perigosos, para si próprios e sobretudo para com outros utentes das vias onde circulam. Também é verdade que muitos peões caminham nas ciclovias e imensos automobilistas não respeitam a distância de 1.5m que a lei impõe, na ultrapassagem das bicicletas. Várias vezes sou surpreendido com tangentes e buzinadelas de carros, mesmo em vias partilhadas. Enquanto automobilista tenho uma imensa atenção a peões e ciclistas. São o elo mais fraco, não nos esqueçamos. Não generalizemos, e lembremo-nos de que cada bicicleta ou trotineta a circular significa uma boa contribuição para a redução da nossa pegada ecológica, um melhor ar para respirar, e também uma maior fluidez do trânsito automóvel, dada a redução de número de carros em circulação. Os países do norte da Europa poderiam servir-nos de bom exemplo a seguir. Sinalização Turístico-Cultural ANTÓNIO LOPES SÓCIO 35768 Venho constatando ao longo de deslocações para diferentes zonas geográficas, que as placas de fundo castanho que indicam locais de interesse paisagístico, ecológico ou histórico omitem, sistematicamente, a distância quilométrica a que ficam esses locais da via rodoviária onde são referenciados, havendo, depois, falta de continuidade na sinalética, tornandose uma aventura tentar descobrir o que essa sinalização anuncia, às vezes com mais de dez quilómetros percorridos. Sugiro ao ACP que notifique a entidade oficial responsável por esta omissão de distâncias na Sinalização TurísticoCultural, no sentido de que sejam mencionadas por respeito aos utilizadores das vias rodoviárias.•
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