AUTOMÓVEL CLUB DE PORTUGAL MARÇO 2025 | 53 Cartas dos Sócios Pela segurança ou sinistralidade? JORGE DIAS • SÓCIO 315042 Sou sócio do ACP e agradeço que providenciem apoio a todos os automobilistas face aos abusos e irregularidades que as autarquias e o poder central têm cometido pela colocação de objectos verticais no meio das estradas, ruas e até auto-estradas, assim como lombas e desníveis dignas de um qualquer país latino-americano. A este propósito dirigi um email à Câmara Municipal de Vila do Conde, por estar a dificultar os acessos, tornando ainda mais complicada a circulação pela construção de lombas e passadeiras desniveladas em estradas empedradas (não pavimentadas), com superfícies de circulação em muito mau estado. Estes obstáculos têm aparecido ao ritmo de uma ou duas por semana na zona em que resido. Não sei o que pretendem com estas lombas, também conhecidas na América Latina (de onde parecem ser originárias) por túmulos, dado os acidentes que provocaram, alguns com mortes de automobilistas e passageiros. Esta situação, que resultou da construção destas lombas e desníveis, levou a que alguns países latino-americanos, tivessem proibido a sua construção, como é o caso da Guatemala. Agora, nós, portugueses, mais precisamente quem gere as vias, parecemos dispostos a percorrer este caminho, provocando danos, avarias e acidentes em quem circula nas nossas ruas e estradas. Registe-se que grande parte das nossas ruas e estradas nem sequer são pavimentadas, estando apenas empedradas e, frequentemente, em muito mau estado, dada a falta de manutenção, pelo que só por si, já constituem um risco para quem lá circula. Com efeito, se pretendem controlar a velocidade de quem lá passa de automóvel, existem equipamentos próprios, inventados já há várias décadas – os cinemómetros, também conhecidos por radares de velocidade – que não põem em risco a segurança da circulação rodoviária, permitindo que as próprias autarquias obtenham receitas suplementares provenientes de quem não cumprir os limites de velocidade. As autarquias têm muito mais com que se preocupar do que dificultar a vida aos munícipes: pavimentar as ruas, já que aí estamos pior que a América Latina, onde as ruas são pavimentadas, zelar para que as mesmas tenham largura suficiente para terem passeios para os peões, que não haja viaturas mal estacionadas na via pública, dificultando ou impedindo circulação, para citar alguns dos problemas reais com que nós, automobilistas, nos debatemos. Serviço de Assistência ACP LUÍS SIMÃO • SÓCIO 13142 Tendo pela primeira vez recorrido ao serviço de Assistência ACP para troca de bateria da minha viatura, quero louvar o excelente trabalho efetuado pelo técnico Casimiro Gonçalves pela resolução da situação, pela demonstração de grandes conhecimentos de mecânica e pela persistência ao não ter abandonado o local da intervenção sem tudo estar resolvido. De salientar que a viatura em questão é antiga e não dispõe dos meios de diagnóstico presentes nas viaturas modernas. Circulação nas rotundas AMÉRICO MOREIRA • SÓCIO 39916 Numa recente edição da Revista ACP o presidente do clube, Carlos Barbosa, dizia que os condutores portugueses conduzem mal e que a instrução é má. Na verdade, há condutores que não sabem andar na estrada e, particularmente, não sabem como circular nas rotundas. É uma confusão pois surgem automobilistas que cumprem e depois aparecem os parolos que vão para o mesmo destino mas ultrapassam pela direita para passar à frente e nas rotundas vão em frente ou para a esquerda. Sujeitam-se as buzinadelas e como resposta ainda insultam como se tivessem razão. Neste aspeto, houve pouca informação e pouco tempo nas televisões. Ainda é tempo de “ensinar”. ● ENVIE AS SUAS CARTAS PARA A REVISTA [email protected] Cartas
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