CRONOLOGIA REVISTA ACP Mercado 24 Horas TT Vila de Fronteira Em 1998 nasce uma das provas mais emblemáticas em Portugal no fora de estrada Formação Karting ACP Em 1999 surge esta iniciativa com o objetivo de dar a conhecer a modalidade e incutir valores aos mais novos Guerra comercial paira sobre a indústria automóvel A crise do setor automóvel tem-se vindo a agudizar e os efeitos junto dos consumidores podem estar próximos Ainda a tentar regressar aos índices de vendas pré-pandemia, a indústria automóvel europeia enfrenta uma nova crise. Na sua base estão as marcas chinesas e a crescente procura em solo europeu pelos seus modelos elétricos. Mais experiente na produção de elétricos, a indústria automóvel chinesa aproveitou a transição para a mobilidade verde “abraçada” pela União Europeia e tem vindo a imporse num mercado outrora dominado pelos locais. Com custos de produção mais baixos e grandes apoios por parte do governo chinês, as marcas daquele país não só estão a construir carros elétricos que custam 30% menos do que os europeus, como estão perto da paridade de preço entre elétricos e modelos a combustão. A resposta europeia... Ciente de que o governo chinês apoiava os seus fabricantes com subsídios generosos que lhes permitiam baixar o preço dos seus modelos, a União Europeia tomou medidas. À semelhança dos EUA, decidiu aumentar as tarifas aplicadas elétricos chineses. Inicialmente provisórias, estas tarifas são agora definitivas, aplicam -se por cinco anos, podendo ascender até aos 35%. O objetivo é evitar a concorrência desleal. ... e a reação chinesa A resposta chinesa a estas tarifas não tardou, com uma queixa junto da Organização Mundial do Comércio, através da impugnação da decisão da Comissão Europeia junto dos tribunais da União Europeia e ainda por intermédio de várias medidas retaliatórias como o aumento de tarifas aduaneiras em várias indústrias. Ao mesmo tempo, as autoridades chinesas terão dado indicações aos construtores para não investirem nos países europeus que apoiaram a implementação destas tarifas. Solução à vista? Apesar destas tarifas estarem na base de um “braço de ferro”entre a União Europeia e a China, as duas partes têm mantido conversações com vista à redução do impacto das tarifas ou até à sua eliminação. Os dois blocos chegaram a um “consenso técnico”, estudando agora um “compromisso de preços”que consiste num complexo mecanismo para controlar preços e volumes de exportação dos elétricos produzidos na China. •
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