CRONOLOGIA REVISTA ACP Na altura, escolhi o seguro do ACP e continuo sócio até hoje, apesar de viver em França”, revela Miguel Mendes Dias, enquanto segura ao colo Manuel, inscrito pelo avô no maior clube português.“Devido à experiência da família, assim que o meu neto nasceu fi-lo sócio do ACP”, confirma João Mendes Dias.“É muito mais do que uma ligação emocional. O clube proporciona vantagens e um enquadramento perfeitos para as pessoas desenvolverem atividades de que gostam, seja na área dos clássicos, desporto, caravanismo ou passeios. Por outro lado, dá descontos em imensas áreas, que são também um benefício financeiro direto. Ou seja, mesmo financeiramente vale a pena fazer parte do ACP.” Dos primórdios dos ralis à ‘família Fiat’ Mário Rodrigues nasceu em 1923 e assistiu a inúmeras transformações sociais, políticas e culturais. Tem 101 anos de vida e 75 de sócio ACP. O gosto pelo volante levou-o a partilhar os ralis com alguns pioneiros do automobilismo português: “Tenho a ideia de que me fiz sócio na data de um grande rali que o ACP, na altura, organizou. Aliás, eu participei nessa prova, com o meu companheiro de viagem, o José Manoel Soares Mendes, que tinha um carro inglês, um Alvis, um carro raro. Eu era um bom condutor e terminámos esse rali em segundo, com Mário Rodrigues, Júlia e Ana Cristina Nasi Mário Rodrigues o Conde Monte Real em primeiro.” Até a sua mulher não ficava indiferente ao apelo das corridas de automóveis na época.“Ganhei alguns ralis e até a minha mulher chegou a fazer algumas provas em circuito. Mais tarde colaborei com o ACP e integrei o júri de concursos de elegância do automóvel. Fiz parte da Comissão Desportiva e lembro-me de ter recomendado o Dr. Pinto Balsemão para se candidatar à presidência do clube. E assim foi.” Com dois pais aficionados, era quase impossível que a filha, Ana Nasi não se tornasse sócia do ACP. “Sou sócia desde os 18 anos, mas já guiava ao lado do meu pai desde os 13, em estradas fechadas. Participava em concursos hípicos, mas, ao contrário deles, nunca estive ligada aos carros. O outro avô da minha filha também corria em automóveis. Aliás, o trisavô da minha filha foi o fundador da Fiat em Itália, o senador Giovanni Agnelli”. Reportagem
RkJQdWJsaXNoZXIy Mjc2MDEwOQ==