Revista ACP outubro

42 | AUTOMÓVEL CLUB DE PORTUGAL OUTUBRO 2024 Cartas dos Sócios Elogio ao serviço de assistência ACP JOSÉ SOUSA SÓCIO 23867 Creio que nunca será excessivo tomarmos a liberdade de recorrer à nossa Revista para tecer elogios ao apoio que o ACP presta aos seus sócios, quando estes têm problemas com os seus veículos. Sou um deles. E também é justo referir o nome de quem representou bem o clube na estrada, como o Senhor Pedro Lopes, que resolveu com rapidez, eficiência e simpatia, o problema na bateria do veículo que é habitualmente conduzido pela minha mulher, igualmente sócia. Obrigado, ACP. Circulação segura para quem? ANTÓNIO MATEUS SÓCIO 78550 Interessante o artigo publicado na Revista ACP de junho sob o título “Jovens querem seguro e capacete obrigatório para bicicletas e trotinetes” e a nota de sondagem segundo a qual uma parte dos utentes sente-se insegura na condução destes veículos. Absolutamente inaceitável é que sob a capota dessa insegurança lhes seja permitido transferirem-na para os peões que circulam nos passeios e onde a legislação ainda em vigor não só proíbe explicitamente o trânsito de veículos com rodas a maiores de 10 anos como prevê multas pesadas para quem o faça. Em rigor, o artigo 17º, precisa no seu ponto 3 que “os velocípedes conduzidos por crianças até 10 anos podem circular nos passeios, desde que não ponham em perigo ou perturbem os peões. E adianta, no ponto 4, que “Quem infringir o disposto no n.º 1 é sancionado com coima de 60€ a 300€”. Os infratores conhecem esta disposição legal? Em Portugal o desconhecimento da lei isenta os infratores do respetivo cumprimento e de serem multados por incumprimento? Sob o argumento de defesa da segurança e mobilidade dos peões a “Empresa de mobilidade de Lisboa” passou a assumir desde há uns anos a esta parte uma postura de bloqueio, multa e reboque dos veículos a motor que entravem passeios, estacionem em zonas não autorizadas ou deixem esgotar o período de estacionamento por eles pago. Mas a Polícia Municipal, em particular, e a PSP, em geral, fecham os olhos não só ao perigo imposto pelos veículos de rodas que circulam nesses passeios e transforma passadeiras de peões em pistas, como se torna conivente da violação da lei em vigor sobre estas infrações ao fechar os olhos à mesma. Igualmente grave e em escalada é a auto-isenção (e consequente impunidade pelas autoridades) de cumprimento das regras de trânsito por um número cada vez maior de ciclistas e de trotineteiros, no tocante a sentidos proibidos e respeito por sinais de paragem obrigatória, pondo em perigo os restantes utentes. Morando eu ao lado de uma creche pública assisto ao espetáculo diário de ciclistas e utilizadores de trotinetes a acelerarem no passeio, rente à porta daquela, pondo em perigo evidente quem dela sai, sem que uma única vez polícias passantes tenham intervido. Apesar de o nosso clube ser sobre o “Automóvel” apelo a que da mesma forma que publica artigos como o referido, defensor da segurança de ciclistas e trotineteiros, esta não seja feita à custa da de alguém bem mais “verde” do que eles, i.e. os peões. Mais motos, mais ruído, mais poluição LUÍS CORREIA SÓCIO 3801 Tenho observado o crescente aumento de motos, o que até se compreende perante as dificuldades de circulação e de estacionamento, sobretudo em Lisboa. Mas torna-se cada vez mais incómodo o ruído e a poluição que muitas delas causam. Por isso, atrevo-me a solicitar ao ACP que faça diligências para que se torne obrigatória a utilização de silenciadores e filtros nos motores das motos, semelhantes aos que se usam nos automóveis.• ENVIE AS SUAS CARTAS PARA A REVISTA [email protected] Cartas

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