AUTOMÓVEL CLUB DE PORTUGAL OUTUBRO 2024 | 35 “Estas viagens são muito mais exigentes em termos de condução” No restaurante Canal Caveira, os procedimentos foram cumpridos de forma rigorosa, com a conta a ser apresentada, e paga, em escudos. “Só quando vamos pelas estradas nacionais é que temos a oportunidade de experimentar as iguarias e tradições locais, como este cozido de Canal Caveira, que estava delicioso. Estas paragens nas área de serviço na autoestrada não têm a mesma piada”, conta Joana, ao lado do pequeno Guilherme, de dois anos, que adora viajar no Golf do pai e aguentou estoicamente esta viagem. Era tempo de retomar a estrada e o calor, num carro sem ar condicionado, como praticamente todos o eram em 1974. Depois virar para Santa Margarida do Sado, a família Catita rumou até Aljustrel, de onde seguiu, pela Nacional 2, até Castro Verde. “Estas viagens são muito mais exigentes em termos de condução, exigem um planeamento muito maior, sobretudo quando trazemos uma criança de dois anos no carro”, conta Diogo.“Mas são compensadas por paisagens muito mais diversificadas”, conclui. Para ir de Castro Verde até Ourique, Diogo, Joana e Guilherme percorreram parte da Nacional 123, ladeados por planícies pintadas de um amarelo impressionista. Já com um toque de alguma modernidade, a viagem prosseguiu depois pelo IC1 até Albufeira. Daí entrou-se na Nacional 125, uma estrada cada vez mais com características urbanas em vários troços. Oito horas depois de ter saído da Portela de Sacavém, a família Catita chegou a Ferragudo, o destino para umas férias excelentes, 50 anos depois. • Esta reportagem teve o apoio da Volkswagen
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