Revista ACP junho

44 | AUTOMÓVEL CLUB DE PORTUGAL JUNHO 2024 Má gestão dos semáforos em Oeiras MARIA EMÍLIA RODRIGUES SÓCIA 116734 Solicita-se a vossa intervenção junto da Câmara Municipal de Oeiras para que o sistema de gestão dos semáforos – tampão na Av. Marginal seja revisto. Diariamente, os utentes desta avenida são prejudicados por alguém, gestor do tráfego neste concelho, que desconhece a realidade ou por não ser utente habitual ou por não se dar ao trabalho de auscultar as necessidades dos automobilistas. A falta de bom senso colocada na gestão dos semáforos da Av. Marginal é mais gritante e acutilante entre o edifício do Instituto de Socorros a Náufragos, em Paço de Arcos, e a reta de Algés, junto ao Aquário Vasco da Gama, nos dois sentidos, Lisboa-Cascais e vice-versa. Compreende-se que, nas vias de cruzamento, existam semáforos – tampão. Todavia, onde não existe qualquer cruzamento de vias, não faz sentido haver estes semáforos. Sobretudo, quando a seguir ao próprio semáforo não há nenhuma ou quase nenhuma viatura a circular, a não ser a 100 metros ou mais, que por vezes nem se avistam. Apelamos para que contribuam para uma boa qualidade de vida da população, da conciliação da vida familiar e profissional, muito afetada por este sistema de gestão de tráfego Lisboa, cidade insegura para os peões ALEXANDRE MATIAS SÓCIO 18907 Sou lisboeta e neste momento a cidade é um caos no que diz respeito à segurança de peões. O controlo de estacionamento passou para a responsabilidade da Polícia Municipal, mas esta nada faz ou não existe. Tenho 82 anos e receio de andar a passear em Lisboa. As trotinetas e bicicletas circulam nos passeios, muitas vezes com dois jovens que ignoram as regras de trânsito. Não existem sinais, circula-se em contramão, não se vê se o sinal está vermelho, pois isso é uma questão para os peões. Estes que se desviem e com uma Polícia Municipal que desapareceu ou quando passa, bem instalada em viaturas, nem sequer olha continuando o seu passeio. Admiro a Câmara de Paris que pura e simplesmente proibiu as trotinetes. De volta a Lisboa, o estacionamento nas curvas ou em paralelo ou em cima do passeio é permitido nesta zona de Benfica. Já as placas publicitárias colocadas no passeio num entroncamento ou numa curva com passadeira, cortam a visibilidade a condutores e peões. As ciclovias estão sem movimento, pois ciclistas e condutores de trotinetes preferem circular nas faixas de rodagem. Face a este conjunto de situações, enviam-se emails para o Presidente da Câmara, Vereadores, Assembleia Municipal e a resposta é o silêncio. A Câmara Municipal de Lisboa quer correr com os lisboetas e deixar a cidade para os turistas. Proliferação da sinalização vertical em Sesimbra JOSÉ SANTOS SÓCIO 38449 Tendo por base a carta do consócio José Inverno, publicada na Revista ACP de março último e que refere a proliferação de sinalização vertical não regulamentada, dentro e fora das povoações, informo que resido em Sesimbra, local onde essa questão é frequente e mesmo depois de se alertar a câmara, nada é resolvido. O que fazer? A quem alertar, se ao município esta questão é ignorada? E dou um exemplo de proliferação de sinalética vertical: o sinal de estrada com prioridade B3, com a indicação de 75m, mas sem o sinal de fim de estrada com prioridade B4. Portugal mantém elevada percentagem de sinistralidade CÂNDIDO GONÇALVES SÓCIO 46522 O nosso País continua a ter demasiados acidentes rodoviários graves. Deles resultam mortos, deficientes e sofrimentos. Somos também um dos poucos países (civilizados) onde é conhecida a localização dos radares. Muitos condutores cumprem a lei apenas na proximidade desses radares. Longe deles é a selva, porque é pequena a probabilidade de serem “apanhados”. Enquanto não houver muitos radares deslocáveis e em locais desconhecidos, as tragédias continuarão. Quem defende o conhecimento da localização dos radares, convidando ao não cumprimento da lei sempre, é cúmplice das consequências dos graves acidentes rodoviários. • ENVIE AS SUAS CARTAS PARA A REVISTA [email protected] Cartas dos Sócios Cartas

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