Revista ACP março

AUTOMÓVEL CLUB DE PORTUGAL MARÇO 2024 | 9 produtores da União Europeia”, deu mais um passo para mostrar que quer aplicar sanções: todos os elétricos vindos da China passam a estar obrigados a registo aduaneiro, de forma que, quando o inquérito anti subvenções estiver finalizado (pode demorar um ano para estar concluído), a União Europeia possa taxar com retroativos os carros importados daquele país asiático. As provas da Comissão Ao divulgar esta decisão, a Comissão Europeia garantiu ter já reunido “elementos de prova suficientes que indiciam que as importações do produto em causa proveniente da China estão a ser objeto de subvenção. As alegadas subvenções consistem em transferências diretas de fundos e potenciais transferências diretas de fundos ou de passivos; receita pública não cobrada, e fornecimento público de bens ou serviços contra uma remuneração inferior à adequada”, segundo se pode ler no Regulamento de Execução 2024/785 da Comissão. Nesse documento é dito também que, para já, ainda fica por calcular o valor das tarifas aduaneiras a impor. Em ano de eleições europeias (marcadas para junho), a Revista ACP questionou diretamente todos os grupos políticos do Parlamento Europeu sobre o nível de preocupação com o tema, mas apenas o PPE (família política do PSD) respondeu: “Dada a recente evolução do mercado, concordamos plenamente com a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Apelamos a que estas investigações sejam levadas a cabo com a máxima prioridade e rapidez e insistimos em que haja fortes consequências caso se descubra que a cadeia de valor chinesa para os veículos elétricos Volkswagen e Audi foram os primeiros europeus a instalar fábricas no gigante asiático, nos anos de 1980 Inquérito da UE pode afetar marcas europeias com fábricas na China

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