Revista ACP março

18 | AUTOMÓVEL CLUB DE PORTUGAL MARÇO 2024 Depois do Porto, foi a vez de Coimbra discutir o impacto das obras e do projeto que vai revolucionar a mobilidade na região do Mondego Depois do muito concorrido debate sobre o MetroBus do Porto, que no final de 2023 encheu a delegação do Porto com sócios e responsáveis pelo projeto numa sessão que serviu para tirar dúvidas e clarificar cronogramas,chegou a vez dos sócios de Coimbra, mas também do público em geral, terem a oportunidade de discutir o futuro da mobilidade na região, que também vai ser servida por um Metrobus. Este meio de transporte público vai ser totalmente elétrico e em canal dedicado e vai operar nos municípios de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã. O Sistema de Mobilidade do Mondego, que é a designação oficial do Metrobus ACP promoveu debate sobre Metrobus de Coimbra de Coimbra, pode não conseguir ter concluída a linha do hospital, que atravessa o centro de Coimbra, até ao final de 2025.“Vai ser muito difícil nós conseguirmos acabar a linha do hospital em 2025, mas estamos a fazer os possíveis e impossíveis para que isso aconteça”, afirmou o gestor do empreendimento do SMM e engenheiro da Infraestruturas de Portugal (IP), Duarte Miguel, que falava numa sessão de esclarecimento em Coimbra sobre o sistema de ‘metrobus’ (autocarros elétricos a circular em via dedicada), promovida pelo Automóvel Club de Portugal. • Radares batem recordes de receita O investimento no reforço da rede de radares nas estradas portuguesas já deu frutos e os dados fornecidos pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária comprovam-no. Ao longo de 2023, o Estado arrecadou um total de 96 milhões de euros em multas por infrações ao Código da Estrada, o valor mais alto desde 2009, e grande parte desta receita resultou de multas por excesso de velocidade. Após fiscalizar cerca de 79 milhões de veículos nos 98 pontos da rede SINCRO em 2023, a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária indica que as multas por excesso de velocidade aumentaram 93% nos últimos quatro meses do ano. Estes quatro meses coincidem, precisamente, com aqueles em que já estavam em operação os 37 novos locais de controlo de velocidade, aos quais se devem juntar mais 25 este ano. Apesar deste aumento, o relatório da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária para 2023 refere que, tendo em conta o total de infrações e o número de veículos fiscalizados, a taxa de infrações desceu 2,3% no ano passado. Talvez por isso a receita mais alta obtida com multas desde 2009 tenha, ainda assim, ficado abaixo das expectativas do Governo. Recorde-se que, tendo em conta o investimento em sistemas de fiscalização, na proposta do Orçamento do Estado para 2023 o executivo estimava uma receita de 135,8 milhões de euros. •

RkJQdWJsaXNoZXIy ODAwNzE=