Revista ACP novembro

36 | AUTOMÓVEL CLUB DE PORTUGAL NOVEMBRO 2023 Cortes de estrada, ministros agredidos com tinta, atos de vandalismo: o tom dos protestos ambientais em Portugal parece estar em roda livre, mas os ataques ao Estado de Direito têm consequências. O que diz a lei? Os últimos meses foram os mais mediáticos na história recente do ativismo ambiental em Portugal. A quantidade, mas, sobretudo, as ações levadas a cabo pelos grupos Climáxico e Greve Climática Estudantil chamou a atenção da sociedade. Tinta atirada a obras de arte e Radicalismo ambiental: crime sem castigo? também a políticos, cortes de estradas e ruas, montras partidas, aviões impedidos de voar e até ocupação de ministérios são alguns dos ingredientes que tornaram as ações dos ambientalistas radicais o prato principal das notícias por alguns dias. Mas a reação geral da sociedade virou-se muito mais para a sensação de impunidade face aos atos cometidos do que propriamente para o problema do aumento das emissões ou do aquecimento global, assunto premente e discutido nos locais próprios. Uma das ações com maior impacto foi o corte A reação geral da sociedade a esta ações virou- -se mais para a sensação de impunidade dos ambientalistas radicais Ambiente

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