Revista ACP setembro

8 | AUTOMÓVEL CLUB DE PORTUGAL SETEMBRO 2023 As vendas de elétricos estão em alta e muito sustentadas por subsídios e decretos. Será este o futuro? Além de outras soluções tecnológicas em marcha, as incertezas sobre a economia mundial podem refrear esta dinâmica O ano de 2022 converteu-se num marco na história dos automóveis elétricos: apesar das falhas de fornecimento de peças e microprocessadores, dos preços da energia, as incertezas macroeconómicas e geopolíticas, os automóveis elétricos bateram recordes de vendas. As vendas mundiais ultrapassaram os 10 milhões de unidades no ano passado, o que representa um aumento de 55% face a 2021. E isso não é um mito. Mas colocando estes números em perspetiva, a realidade esbarra ainda numa proporção baixa sobre o total das vendas. Em termos mundiais, a percentagem de automóveis elétricos vendidos saltou de 9% em 2021 para 14% em 2022. Em Portugal, os elétricos representaram 10,5% das vendas em Leis, subsídios e escassez de mercado dão energia aos elétricos 2022, quando em 2021 se ficaram pelos 9%. No ano passado, dos 180 mil automóveis ligeiros matriculados em Portugal, apenas 18 mil eram elétricos. Crescimento exponencial O crescimento nas vendas de elétricos aconteceu precisamente em contraciclo com o mercado global de automóveis. Ou seja, se considerarmos todos os automóveis vendidos em 2022 (elétricos incluídos), houve uma quebra de 3%. Em apenas cinco anos, de 2017 a 2022, as vendas

RkJQdWJsaXNoZXIy ODAwNzE=