AUTOMÓVEL CLUB DE PORTUGAL SETEMBRO 2023 | 37 imobilizado 100 metros à frente. Hoje, os triângulos que nos obrigam a ter, são super frágeis e grande parte das vezes não só ficam desmembrados/ destruídos em poucos minutos, como por vezes até são levados pelo vento ou com a deslocação do ar que os veículos provocam quando circulam. Questionei um agente da autoridade se podia utilizar o triângulo que herdei do meu Pai, ao que me informou que não, porque não está homologado e poderia dar azo a multa. Então, para quando a venda de triângulos “como deve ser” que cumpram bem a sua função, garantido a segurança de quem fica imobilizado na estrada? Poluição causada pela falta de catalisadores JORGE SOUSA • SÓCIO 55847 Poderia o ACP contribuir para pressionar a intervenção das autoridades junto dos prevaricadores e dos centros de inspeção automóvel? É que tenho reparado cada vez com mais frequência em veículos que circulam sem catalisador ou outro tipo de filtros, cuja ausência envenena o ambiente e causa problemas respiratórios aos concidadãos. Existem viaturas em que a quantidade de fumo é tão intensa que chega a dificultar a visibilidade dos automobilistas que seguem atrás. Isto leva-me a crer tratar-se de inércia das autoridades ou cumplicidade dos centros de inspeção. Aliás, os prevaricadores deixam a sua marca nas matrículas dos respetivos carros que chegam a ficar negras. Antes de se discutir a questão dos veículos elétricos ou híbridos não seria mais premente impedir que os carros a combustão poluíssem o menos possível? O drama das trotinetes na via pública GASTÃO COSTA E MENDES • SÓCIO 63445 Tem sido com enorme espanto que continuo a “apreciar” o total desinteresse a que este País assiste à circulação anárquica, desobediente, irresponsável e sem qualquer regra e legislação (pelo menos que se cumpra e se controlo) quando à utilização das trotinetes. Circulam por onde bem lhes apetece, seja no passeio, seja em qualquer via de circulação e sem respeitarem o sentido dos mesmos, pois circular em sentido contrário é adrenalina!! Conheço quem já tenha sido atropelado, quem já tivesse que ser operado por danos físicos, viaturas riscadas, etc… Estes novos veículos, inclusive já utilizados para competições, têm velocidade controlada? Podem circular sem registo e sem seguro? Podem ser conduzidos por pessoas de qualquer idade? Podem transportar dois e três passageiros em simultâneo? É que recentemente seguia de carro e ao fazer uma curva de um só sentido, surgiu-me à frente uma trotinete em sentido contrário que me partiu o espelho retrovisor esquerdo e escapou… Que fazemos perante este tipo de situações, nada?! Carros abandonados na via pública HENRIQUE CORRÊA DA SILVA • SÓCIO 3744 Diz o art. 163 do Código da Estrada que um veículo não pode ficar mais do que 30 dias estacionado no mesmo lugar, na via pública. Ora nas ruas de Lisboa estão parados centenas de carros, já com as couve à volta ou até com os pneus esvaziados, ocupando lugares indevidamente. Os seus proprietários ou morreram ENVIE AS SUAS CARTAS PARA A REVISTA [email protected] ou estão nos lares, sem que a CML tome diligências para retirar esses veículos para um parque camarário. Sugiro uma parceria entre o município de Lisboa e a EMEL, autorizando os respetivos funcionários a fotografarem os carros nitidamente abandonados para que os mesmos possam ser retirados, libertando assim os espaços tão necessários para estacionamento dos veículos que circulam a tantas vezes andam às voltas à procura de lugar nessas ruas. Parece-me uma questão simples de resolver, mas falta vontade para cumprir a lei. Proposta de novo estacionamento para evitar danos JOÃO RAMOS • SÓCIO 17378 No seguimento da carta do consócio João Abrantes e Oliveira, publicada na secção “Cartas dos Sócios” na Revista ACP de junho último, sugiro que os carros fiquem estacionados ao contrário uns dos outros, ficando o lado do condutor lado a lado. Deste modo, o espaço para abrir a porta dava para os dois e evitava-se, assim, que estas ficassem riscadas ou mesmo amolgadas. Em último recurso, podia-se entrar no veículo pelo lado do pendura. Isto não se ensina nas escolas de condução nem é obrigatório por lei, mas o ACP podia fazer uma campanha de sensibilização ou propor a quem de direito que o faça.
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