36 | AUTOMÓVEL CLUB DE PORTUGAL SETEMBRO 2023 Mau estado de troço na IC2 LEONTINO RIBEIRO DA CONCEIÇÃO • SÓCIO 255736 Está provado que o bom estado e sinalização das estradas contribui para a segurança rodoviária. Assim, na qualidade de sócio, apelo ao ACP a visitar o troço da IC 2 (antiga EN1), a principal via rodoviária de Portugal, no troço entre Pombal e Boavista/ Leiria, e fazerem reportagem pública no local em parceria com a Comunicação Social do estado "lastimoso" da via por onde circulam diariamente milhares de veículos ligeiros e pesados. Quando chove abrem-se buracos no asfalto, tampamse os buracos, temos um piso que mais parece uma pista para veículos de todo-o-terreno. É urgente apelar a quem de direito (Instituto de Estradas de Portugal) a resolução imediata deste problema que se arrasta há vários anos. A bem da segurança dos condutores e da conservação dos veículos. Exageros dos limites de velocidade EMANUEL LEMOS • SÓCIO 48845 Na sequência de uma peça televisiva a propósito de multas de trânsito, fez-me recordar que andava para escrever algo a esse respeito. Conduzo desde os meus 18 anos agora tenho 69 e, apesar de ter tido um acidente quando tinha 20, até agora, felizmente não tive mais nenhum. Em todos estes anos os automóveis evoluíram, com sistemas de travagem e tecnologias que ajudam o condutor na condução, no entanto os limites de velocidade tem-se mantido mais ou menos iguais e até com limites mais baixos. Tal como vi na referida peça é muito difícil de compreender porque que é em muitas vias, que não mudam, aparecem limites de velocidade mais baixos, e, em muitos casos, logo a seguir um radar. Lembrome do tempo em que havia só algumas dezenas de km de autoestradas nas imediações de Lisboa e do Porto, o limite era de 120 km/h agora, com melhores automóveis os limites continuam iguais. Nos tempos de hoje, com os automóveis mais confortáveis e seguros ir a 120 numa autoestrada, que não tenha muito trânsito, é um convite à dispersão, talvez, devido a essa sensação de descontração se comentam imprudências tais como ir ao telemóvel, mandar mensagens, ver vídeos… tenho viajado muito pela Europa e ultimamente, acabei por ter a experiência de conduzir à esquerda, na Irlanda por força das circunstâncias, (ter familiares neste País). Algo que me deixava receoso, pois por essa razão nunca me tinha aventurado a ir ao Reino Unido. Acabei por me adaptar e já fiz muitos km neste País, o que não é fácil, as autoestradas são poucas e a maioria das estradas, são estreitas, sem bermas e sinuosas, é preciso sempre muita concentração! Radares são raros, nunca vi nenhum! Muitas das estradas que referi, tem limites de 100 km, que se fossem em Portugal, teriam, quando muito limites de 70 km. No entanto, os pisos e marcações estão sempre impecáveis. Quando há problemas no piso mesmo que pequenos, fazem uma reparação, profunda e eficaz. Na condução, raramente se ouve alguém a buzinar, são exímios a usar as rotundas, que na sua maioria tem previamente no chão sinalização para sabermos em que faixa nos devemos colocar. Dentro das povoações, com calma facilita-se a passagem mesmo a quem não tem prioridade. Agora eu pergunto, por que razão este País é dos que regista menos acidentes na UE? Cuidado com a sinalética LUDGERO COELHO • SÓCIO 70123 Recentemente, quando me dirigia para casa reparei que onde estava a seta a indicar o crematório da Quinta do Conde, alguém aproveitou o mesmo poste para afixar um anúncio a indicar na mesma direção um restaurante chamado Brasa Alta. Caso para dizer “há coisas que nem mesmo o diabo se lembra”. Na verdade, temos aqui um serviço completo, embora não se saiba bem como funciona. Será que a pessoa passa primeiro pelo anunciado restaurante até ficar bem esturricado e depois é que se dirige para o crematório? Ou será ao contrário? Enfim, nos dias que correm a concorrência é feroz. Se alguém duvida poderá procurar o entroncamento da EN 10, que vai do Casal do Marco em direção a Vila Nogueira de Azeitão, com a avenida de Negreiros, que vem da Quinta do Conde. Boa condução e cuidado com a sinalética. Triângulos de emergência já não são como dantes ANA PERES • SÓCIO 113157 Um dos objetos obrigatórios a ter no carro é o triângulo de emergência. Lembro-me que há 20 anos, o triângulo que o meu pai tinha era pesado, robusto e quando utilizado na estrada, não havia intempérie que o destruísse e cumpria em pleno a sua função: permanecia no local onde era colocado, avisando os automobilistas de que o veículo estava Cartas dos Sócios Cartas
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