AUTOMÓVEL CLUB DE PORTUGAL SETEMBRO 2023 | 13 A quilometragem, a idade, a manutenção, a reputação da marca e a procura continuam os principais eixos para definir o valor de um automóvel usado. Mas no caso dos elétricos extrapolam-se dois fatores: a inovação tecnológica (é um setor com enorme margem de evolução) e a longevidade das baterias, que têm um grande peso no preço final dos elétricos. O futuro está nas baterias Se nos carros a combustão as atenções estavam mais viradas para a potência e o consumo, já nos elétricos quase tudo gira à volta da autonomia. Claro que a potência e a velocidade de carregamento também contam. Para trabalhar a questão das autonomias, há só um elemento a ter em conta, sendo aí que os esforços da indústria se têm concentrado: as baterias. Atualmente o valor médio de autonomia dos elétricos, considerando os segmentos mais vendidos, ronda os 400 km, o que é pouco quando comparado com os 700 km médios dos carros a combustão. É por isso que anúncios de autonomias superiores a 1000 km num futuro próximo, fazem aumentar as esperanças dos consumidores. Mas afinal, que tipo de baterias existem? Atualmente as baterias de iões de lítio continuam a dominar, dividindo-se entre as NMC/NMA (de níquel, manganês e cobalto ou alumínio) e LFP (fosfato de ferro-lítio) que têm ganhado preponderância. A grande vantagem das baterias LFP está no preço, cerca de 20% inferior ao das NMC.
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