Revista ACP Novembro

AUTOMÓVEL CLUB DE PORTUGAL NOVEMBRO 2022 | 39 das "malvadas" autoridades. Não compete ao automobilista dizer que determinado limite de velocidade é desajustado, mesmo que seja possível "conduzir em segurança" com velocidade superior. Isto acerca das cartas dos sócios, continuamente a queixarem-se da "caça à multa". Deveria haver sempre uma chamada à atenção dos automobilistas que se sentem perseguidos pelas multas pois que essas multas só aparecem como resultado de incumprimento da lei. Por muito que lhes custe, lei é lei ( já os romanos diziam que “dura lex, sed lex”). Essa chamada de atenção poderia ser feita como "Recomendação do Presidente". Em simultâneo, o ACP interviria junto das autoridades visando alterar sinalização inapropriada, quando for caso disso. Colocação de sinal para prevenir acidentes JOSÉ FARTARIA • SÓCIO 24324 Ao sair da loja STAPLES em Cascais temos a possibilidade de seguir em frente e entrar na rotunda ou de virar à direita e entrar na A16. Nesta opção, encontramos um stop nas não temos a proibição de virar à esquerda. Se virar à esquerda posso chocar de frente com que vem da rotunda. Seria previdente colocar ali um sinal de proibição de virar à esquerda. Deficiente sinalização provoca insegurança JOÃO MORGADO • SÓCIO 61905 Agradeço que visitem e façam uma análise da sinalização semafórica na rotunda Mário Soares na Amadora, uma vez que após vários contactos com a Câmara, esta está completamente irredutível na sua regularização. Neste momento quase toda a sinalização é realizada com a cor amarela, não havendo a normal utilização do verde, amarelo e vermelho. Uma vez que os acidentes são recorrentes, agradecia a intervenção do ACP para a regularização desta situação. Também o funcionamento dos semáforos na rotunda Dr. Jorge Sampaio merece cuidada análise por suscitar uma situação de falta de segurança. Melhorar condições para veículos elétricos e carregamentos VICTOR SILVA • SÓCIO 272211 Apesar de achar interessantes os temas sobre carros elétricos e respetivos carregamentos, penso que o ACP com todo o seu peso e autoridade tem obrigação de fazer muito mais nesta matéria. De facto, o clube deve exigir das câmaras municipais e do Governo o crescimento muitíssimo substancial do número de carregadores para veículos elétricos, sobretudo nos grandes centros urbanos, como Lisboa, em que a maioria dos habitantes vive em prédios sem garagem e sem hipótese de carregar os seus carros em casa. Há alternativas válidas ao carregamento em casa, nomeadamente a disseminação por toda a cidade de carregadores públicos a preços simbólicos. Só assim será possível a transição para os elétricos. Os políticos já decidiram há muito que querem essa transição. Só ENVIE AS SUAS CARTAS PARA A REVISTA [email protected] têm de criar condições para isso ser possível na prática, sem sacrificar os cidadãos. A venda de carros elétricos tem aumentado substancialmente este ano e vai continuar a subir nos próximos anos. Infelizmente, o mesmo não está a acontecer ao número de novos carregadores. Espero ver o ACP mais interventivo nesta causa. Controlo de velocidade feito às escondidas EMANUEL COUTINHO • SÓCIO 138012 Após passagem pela Avenida Europa (antiga EN109) no sentido Cacia-Aveiro, depois do viaduto de Esgueira à direita, a seguir a uma estação de serviço, verifiquei que um veículo azul descaraterizado estava num terreno com um tripé e câmera de controlo de velocidade. É um local onde nunca tinha visto nada parecido, penso até ser propriedade privada e sem qualquer tipo de identificação de controlo, o que anteriormente faziam no local oposto, no sentido contrário ao lado da Corvauto Mitsubishi. Ninguém vê estas viaturas porque quem vem do lado da referida estação de serviço e de Esgueira tapa a visibilidade daqueles que vindos do viaduto são surpreendidos pela câmera. Julgo que esta situação é propícia a acidentes pelo facto de antes do viaduto existir uma placa com limite de velocidade de 50 km/h, sendo fácil ultrapassar e chegar aos 60, 65 e 70km/h.

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