Revista ACP junho

Maratona de sucesso do ACP Clássicos A maior prova de clássicos portugueses desa ou os concorrentes a um itinerário extenso e exigente, com início em Braga e passagens pelo Gerês, Boticas, Vila Pouca de Aguiar, Serra da Estrela, Fundão, Vila Velha de Rodão e Ponte de Sor, até terminar em Montargil. A maior prova de clássicos em Portugal foi um desafio Mais do que a velocidade, importou a consistência do desempenho, aferida ao segundo através dos vários controlos secretamente instalados no percurso, ou não fosse esta uma prova de regularidade, que misturou momentos de contemplação com pura concentração ao longo do dia, em 19 provas especiais que variaram entre a regularidade hectométrica, a regularidade por setores e a regularidade à gura. Espetáculo e emoção voltaram a marcar as 500 Milhas ACP que nesta edição reuniu 56 equipas participantes, com a vitória a discutir-se até ao último controlo depois de uma longa maratona de 16 horas e 640 quilómetros Dos mais populares aos mais exclusivos, as 500 Milhas ACP levaram às estradas nacionais alguns dos mais bem preservados clássicos das décadas de 50, 60 e 70, numa lista representativa de 16 marcas e que incluiu modelos tão emblemáticos como o Datsun 240Z, Jaguar E-Type, Porsche 356, Mercedes-Benz SL, Alfa Romeo GTV, BMW 2002 ou Ford Escort, entre tantos outros simbólicos automóveis capazes de despertar a memória do passado. Percurso teve passagens pela mítica estrada A partida foi dada em Braga Seguindo a ordem do escalonamento nal destas 500 Milhas ACP, a mais regular seria a dupla Carlos Seara Cardoso/Ricardo Seara Cardoso, num Triumph TR4 de 1964, com que garantiu o triunfo na Categoria F (para veículos construídos entre 1961 e 1979), com um acumulado de 15,1 segundos. Pedro Carregosa e Ekta Sureschandre, num Jaguar MK2 3.8 de 1960, garantiram o segundo posto virtual e a vitória na Categoria E (veículos construídos entre 1946 e 1960), com mais 9,7 segundos que a dupla anterior. Com apenas mais uma décima, a dupla Manuel Romão/António Caldeira, que entrou para a última especial em segundo da geral, completaria o pódio virtual nal, conduzindo o Datsun 240Z de 1973 ao triunfo na Categoria G (veículos construídos entre 1971 e 1980). 56 equipas percorreram um itinerário extenso e exigente, de Braga a Montargil 24

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