Revista ACP junho

MAIS ECONOMIA E MELHOR AMBIENTE PARA LISBOA Nº 790 | JUN 2022 | 1,50€ | PERIODICIDADE Bimestral | DIRETORA Rosário Abreu Lima Radares Memorável Combustíveis Governo declara caça à multa A festa do Vodafone Rally de Portugal Conselhos para poupar

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03 Desprezo, prepotência e uma imensa arrogância caracterizam a proposta de fechar a Avenida da Liberdade aos domingos e feriados e a redução do limite da velocidade em toda a cidade. A bondade da ideia é justicada: “As pessoas têm que perceber o que é melhor para a vida delas”. Sim, porque as pessoas não pensam e deve ser por isso que votaram na representante do Livre na Câmara de Lisboa. Com tantos preconceitos e ódios percebe-se o objetivo – as pessoas são um mero adereço para erguer a ditadura das minorias. Mesmo que isso comprometa seriamente a retoma da economia, do turismo e da vida de quem tem que circular em Lisboa. Cidades como Paris, Londres ou Madrid reduziram os limites de velocidade, é verdade. Fizeram-no As pessoas não somos nós EDITORIAL Carlos Barbosa Presidente do Automóvel Club de Portugal PROPRIEDADE E EDIÇÃO Automóvel Club de Portugal, pessoa coletiva de utilidade pública nº 500700800 e matriculada na Conservatória do Registo Comercial sob o mesmo número, com sede na Rua Rosa Araújo nrs. 24-26, 1250-195 Lisboa SEDE DA REDAÇÃO Rua Rosa Araújo nrs. 24-26, 1250-195 Lisboa DIRETORA Rosário Abreu Lima REDAÇÃO António Xavier, Francisco Gonçalves, Mário Vasconcellos, Ricardo Paz Barroso EDIÇÃO GRÁFICA amarelo.design FOTOGRAFIA Interslide, Arquivo ACP, iStock DIRETOR COMERCIAL Tomaz Alpoim PUBLICIDADE Francisco Cortez Pinto, Elizabette Caboz • Rua Rosa Araújo, nrs. 24-26, 1250-195 Lisboa • Tel. 213 180 100 • [email protected] DIRETOR GERAL COMERCIAL Luís Figueiredo IMPRESSÃO Lidergraf • Sustainable Printing, com sede na Rua do Galhano, nº15, 4480-089 Vila do Conde TIRAGEM MÉDIA 181.000 exemplares PERIODICIDADE Bimestral. OACPéalheioaoconteúdodepublicidadeexterna.Asuaexatidãoe/ouveracidadeédaresponsabilidadeexclusivadosanuncianteseempresaspublicitárias. ISSN 0870-273X Dep. Legal nº 2675/83 • Nº de Registo na ERC 100226. Estatuto Editorial disponível em acp.pt. Nº 790 JUNHO 2022 a consequência grave destas medidas na sustentabilidade. Mais ainda quando se passaram já vários anos de uma série de erros de tráfego na Avenida da Liberdade e de todas as medições de CO2 continuarem no vermelho. A situação é ainda mais perniciosa quando o Livre “percebe” o que é melhor para as pessoas: “Lisboa continua a ser uma cidade de esquerda, mas agora governada pela direita”. É triste assistir ao entorpecimento de uma cidade que tem tudo para ser um exemplo na Europa. Segurança, clima e conforto são atributos que a maior parte das capitais não tem e que por cá se teima em contrariar. O crescimento económico, a sustentabilidade e o bem-estar comum são meros adereços na retórica de quem sabe o que é melhor para nós, as pessoas. depois de muitos anos com redes de transporte com uma cobertura massiva. Paris tem 225 km de metro e 300 estações; Madrid, 294 km e 302 estações; Londres, 400 km e 272 paragens... Já Lisboa, conta com uma rede de metro com 56 estações e pouco mais de 40 km de linha. Tudo a ver, portanto. Em 2018, o ACP entregou um estudo à Câmara de Lisboa identicando bolsas de parques dissuasores nas entradas da cidade e as possibilidades de interface com transportes públicos. O executivo da altura, desprezou-o; já na pandemia, entregou outro estudo sobre o impacto das ciclovias, que teve o mesmo destino. À falta de estudos que suportem decisões estruturais, ignora-se quem os tem. Além do impacto na economia e na mobilidade, importa também referir O MEU 1º CARRO MAIS RADARES EM AÇÃO RENTING ACP Joaquim Ponte recorda o Volvo 544 41 novos em Lisboa e mais 50 no País Conheça as propostas do mês 04 12 36

4 Joaquim Vasconcelos da Ponte (sócio 26524) recorda que foi no seu primeiro carro que se preparou e fez o exame de condução. Conhece o seu paradeiro e até o comprava novamente se o valor pedido não fosse tão elevado Qual foi o seu primeiro carro? Foi um Volvo 544 que o meu pai comprou a um americano antes de regressar aos EUA depois de cumprir a sua comissão de serviço na Base das Lages. Que memórias guarda dele? Numa altura em que não era obrigatório frequentar uma escola de condução, foi nesse carro que me preparei para o exame de condução e foi nele que realizei a prova. Hoje tinha-o de volta de pudesse? Sim. Sei onde está mas sofreu muitas adulterações e a família a que pertence pede um valor muito elevado para o vender. É um entusiasta de automóveis, especialmente dos Saab… Muito por in„uência do meu pai, que era um grande entusiasta dos carros suecos. Após a sua morte acabei por †car com um Saab 900 que me acompanhou em diversas deslocações entre ilhas, pernoitou muitas vezes no aeroporto enquanto eu viajava, e ainda passou uma temporada em Lisboa para servir quando cá vinha. Mais tarde restaurei-o juntamente com outro carro da marca e desde então comecei a comprar e a recuperar outros modelos Saab. O meu primeiro carro “ACP é sinónimo de confiança, segurança e conforto" Foi a partir daí que iniciou a sua coleção de modelos da marca sueca… Exatamente. Ainda me faltam três modelos: o 93, o 99 Turbo e o Sonett. O que pensa dos portugueses ao volante? Acho que têm melhorado bastante o seu comportamento ao volante. Existe uma melhor consciência cívica com maior respeito pela segurança própria e a dos outros. Mas temos ainda um longo caminho de aperfeiçoamento a percorrer. Conta com a ajuda do ACP na estrada? Felizmente recorro pouco a essa ajuda porque não tenho necessitado. Mas é um grande conforto saber que posso contar com o clube. Que outros serviços mais utiliza? O serviço de apoio mecânico quando chego a Lisboa e o carro não quer trabalhar. E conto muito com o ACP Clássicos, por ter uma equipa muito competente na ajuda ao restauro dos carros, na obtenção de informações, procura de peças e serviços especí†cos, promoção de encontros e na interpretação e criação de legislação que favoreça este “nicho” do automobilismo. Para si o ACP é sinónimo de… Con†ança, segurança e conforto. Volvo 544, por Joaquim Vasconcelos da Ponte Casado e pai de um filho, Joaquim Vasconcelos da Ponte é licenciado em Farmácia e Análises Clínicas, e é natural de Angra do Heroísmo.

Abrandar Lisboa custa 213 milhões de euros e aumenta poluição A oposição na Câmara de Lisboa aprovou uma medida para reduzir a velocidade em toda a cidade e fechar a principal artéria de cada freguesia aos domingos e feriados. A sociedade civil reagiu à coligação negativa e agora a proposta vai ter que ser suportada com estudos técnicos Mais de 200 milhões de euros é quanto pode custar a aplicação da medida aprovada a 11 de maio em reunião de câmara, proposta pelo Livre, e que, sem qualquer estudo ou mais pormenores, pretende reduzir a velocidade máxima em 10 km/h em todas as artérias da cidade e o encerramento ao domingo da Avenida da Liberdade e da principal artéria de cada uma das restantes 23 freguesias da cidade. E ao contrário do pretendido, até vai aumentar a poluição ambiental na cidade. Coligação negativa aprovou proposta sem qualquer estudo que a suporte O impacto foi calculado pela consultora BA&N, que chegou à conclusão de que “o tempo gasto e combustível consumido nas viagens em Lisboa traduz um custo económico estimado de 1.023 milhões de euros/ano, tendo por base a circulação a 50 km/h. Se essa velocidade de circulação for reduzida para 40 km/h, o custo económico estimado aumenta para 1.237 milhões de euros, ou seja, um incremento de 20,9% ou 213,7 milhões de euros”. Decompondo os cálculos, “face a uma redução da velocidade média de 50 km/h para 40 km/h, cada veículo gastará mais quase 29 horas por ano. Tendo em conta que o salário bruto médio em Lisboa é de 1.465 euros (INE), ou 8,32 euros por hora, o custo económico adicional resultante supera o montante de 120 milhões de euros”. Mas isto é só considerando o condutor, pois abrangendo os passageiros na equação, os valores aumentam: “se considerarmos que cada veículo transporta 1,6 pessoas em média, de acordo com o referido inquérito do INE, então o valor do tempo adicional gasto pelos ocupantes 6

7 AV. DR. ALFREDO BENSAÚDE AV. BERLIM AV. INFANTE D. HENRIQUE AV. BRASIL AV. PADRE CRUZ CALÇADA DE CARRICHE AV. URUGUAI AV. LUSÍADAS CP. GRANDE AV. REPÚBLICA AV. ALMIRANTE REIS AV. FONTES PEREIRA DE MELO EST. COL. MILITAR AV. DESCOBERTAS CALÇADA DA AJUDA AV. LIVERDADE AV. ENGENHEIRO DUARTE PACHECO RUA CONDE DE ALMOSTER AV. VASCO DA GAMA AV. ALMIRANTE GAGO COUTINHO cada 100 quilómetros a uma velocidade de 50 km/h, a redução de velocidade para 40 km/h implica um consumo de 6,42 litros a cada 100 quilómetros. Tendo em conta os 15 quilómetros diários percorridos, em média, por cada veículo na cidade, que se materializam em 5.475 quilómetros anuais, em média, o consumo anual de combustível aumentará em 23 litros, implicando um sobrecusto para cada veículo de 42,54 euros”. Ou seja, “face aos 500 mil veículos que circulam diariamente nas ruas de Lisboa, e tomando como referência o preço dos combustíveis em torno dos 1,85€ por litro, este aumento do consumo materializa-se num custo adicional de 21 milhões de euros por ano”. supera os 72 milhões de euros, elevando o custo económico estimado do tempo adicional despendido para mais de 192 milhões de euros por ano”. Com a redução de velocidade cada veículo vai gastar mais 29 horas por ano no trânsito Há depois a questão do combustível. Tomando como referência um estudo francês de 2020, “uma redução da velocidade de circulação de 50 km/h para 40 km/h implica um aumento do consumo de combustível em 7%”. Fazendo as contas, “se considerarmos um consumo médio de 6 litros por Consumo de combustível aumenta 23 litros por veículo com a aplicação da medida Para se ter uma ideia mais precisa, a medida aprovada obriga agora o executivo camarário a reduzir o limite de velocidade da Segunda Circular, com três faixas e separador central (1º nível), para os 70 km/h; e o da Avenida Lusíada (2º nível), com duas faixas e separador central, para os 40 km/h. As restantes ruas (3º, 4º e 5º nível) baixam para os 30 km/h. Emprego e receitas em causa Mas o custo das medidas aprovadas não se Ÿca só pela mobilidade. O comércio da cidade, mais precisamente a faturação das lojas das ruas mais nobres ou frequentadas de cada freguesia vai ser afetada devido ao seu encerramento imposto ao domingo. E com a quebra de receitas surgem os despedimentos como danos colaterais. O caso da Avenida da Liberdade é paradigmático, sendo até especiŸcamente referida na medida imposta pelo Livre. Quebra de receitas e centenas de despedimentos são risco real na Avenida da Liberdade Menos 18 a 20% de receitas e 200 a 300 postos de trabalho eliminados são as contas apresentadas pela Associação Avenida, que representa os comerciantes da zona. Na Avenida da Liberdade existem 80 lojas, 15 hotéis e dezenas de restaurantes que, tal como o resto do País, estavam a fazer contas para recuperar dos imensos estragos provocados por dois anos de pandemia. Recorde-se que, de acordo com um estudo da consultora McKinsey, Fonte: CML Proposta limita velocidade a 30 km/h nas vias de 3º, 4º e 5º níveis

Portugal poderá ter acumulado perdas de 60 mil milhões de euros e até 600 mil postos de trabalho eliminados no turismo devido à pandemia. Sendo uma avenida emblemática de Lisboa e dotada de comércio de luxo, capta um segmento especíco de consumidores e turistas. “Recebemos com grande surpresa esta proposta, sobre a qual ninguém foi contactado ou consultado, mas ainda mais surpresa nos provocou o facto de que esta decisão, com elevado impacto na atividade comercial da Avenida da Liberdade, não trazer qualquer suporte em estudos”, descreveu Pedro Leal, da Associação Avenida. Para o representante dos comerciantes daquela artéria, “o domingo é um dia de elevada atividade, muito por causa das salas de espetáculos, que beneciam a restauração, mas também porque Lisboa é uma cidade que favorece o turismo de m de semana, da estadia curta, com o domingo a privilegiar o passeio dos turistas pela Avenida”. Portugal terá perdido 60 mil milhões de euros no turismo com a pandemia 22 mil pessoas ao domingo A parte cultural é um marco essencial da Avenida. “É a maior concentração de teatro privados em Portugal e agora, com esta medida, vão perder mais de 66 dos seus melhores dias de atividade anual”, contabilizou Álvaro Covões, um dos mais conhecidos organizadores de festivais de música e concertos em Portugal, mas que tem ligações históricas à zona por ser da 4ª geração da família que detém o Coliseu dos Recreios. “Fomos todos apanhados de surpresa com esta medida, ninguém falou com ninguém, isto é incrível”, referiu o promotor. E dá o exemplo: “quando o anterior presidente da nem o presidente da Junta de Freguesia de Santo António foi informado” (ver texto nestas páginas). Álvaro Covões recordou que equipamentos como Tivoli, Cinema São Jorge, Teatro Maria Vitória, Teatro Politeama, Capitólio e Coliseu “conseguem juntar dezenas de milhares de pessoas naquela zona ao domingo e se a isto juntarmos as restantes pessoas que se deslocam à Avenida para ir por exemplo a um restaurante, pergunto-me como será possível transportar de metro 12 a 14 mil pessoas para ali”. Em comunicado, os representantes do Coliseu dos Recreios, Teatro Tivoli, Teatro Politeama, Teatro Maria Vitória e Capitólio criticaram a aprovação da medida e fazem a contabilidade dos prejuízos. Avenida tem a maior concentração de teatros privados de Portugal Câmara, Fernando Medina, decidiu que ia fechar a zona da Baixa e do Chiado ao trânsito automóvel, teve o cuidado de consultar os principais afetados e foi assim que conseguimos acordar que o trânsito automóvel poderia descer a Avenida até aos Restauradores e voltar a subir, permitindo o uso dos parques de estacionamento mais próximos. Agora O comércio de luxo é uma marca da Avenida 8

Medida só avança com estudos O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, recusa-se a aplicar a medida sem haver estudos que a suportem. E por isso aprovou a proposta do PCP que é de submeter estas medidas a uma avaliação prévia, técnica e financeira, pelos serviços municipais e decidiu também que terá lugar um período de consulta pública de 45 dias. Moedas lamentou “a forma como tudo foi feito e apresentado” e que aquilo “de que Lisboa não precisa seguramente é de medidas avulsas, precipitadas e não consensualizadas que mais parecem ações de cosmética ambiental sem qualquer estudo ou sustentação”, referindo-se à redução da velocidade em 10 km/h e o encerramento das principais ruas e avenidas de cada freguesia. Para o presidente da autarquia lisboeta, “este é um exemplo de como alguns continuam a fazer política de costas voltadas com a cidade. E é, infelizmente, um exemplo claro de que, para não deixarem governar quem venceu as eleições, estão disponíveis para prejudicar a cidade e a vida dos lisboetas”. Para o presidente da Junta de Freguesia de Santo António, que alberga a Avenida da Liberdade, a proposta de fechar aquela via ao trânsito é “apenas absurda”. Em comunicado, Vasco Morgado considerou que a medida tem “fins meramente mediáticos” e que “também do ponto de vista ambiental, esta proposta é irrelevante senão pior", por transferir "o trânsito para as ruas adjacentes, mais estreitas e afuniladas". "Os domingos e feriados são os dias mais importantes, com mais de 22 mil pessoas na Avenida da Liberdade" Comunicado dos teatros na zona "Há muitos empregos em situação periclitante e mais este obstáculo poderá ser fatal para a viabilidade futura destes trabalhadores e das respetivas empresas." Uma situação ainda mais complicada tendo em conta que "os domingos e feriados" são "os dias mais importantes, por se poderem realizar sessões múltiplas, atingindo muitas vezes as 22.000 pessoas ao longo do dia". O descalabro comercial é corroborado pela União de Associações de Comércio e Serviços da Região de Lisboa (UACS). Carla Salsinha, presidente daquela entidade, lembra “que a questão das acessibilidades é muito importante para a decisão do consumidor” e que “muitos dos potenciais clientes da Avenida da Liberdade vão deixar de lá ir num dos dias mais favoráveis para compras, pois não é um tipo de clientela que vai de metro fazer compras na Avenida”. Para a responsável da UACS, esta medida vai também acabar por favorecer as grandes superfícies comerciais em detrimento do comércio local, “pois, contando com os feriados, são quase 70 dias por ano em que perdem clientes”. E alargando o seu pessimismo em termos geográŒcos recorda outros potenciais exemplos de perda de receitas, “como é o caso da Avenida da Igreja, que tem um ou dois restaurantes com enorme procura de take-away aos domingos. As pessoas passam a ir a pé buscar o almoço de domingo?”. Há 15 hotéis só na Avenida da Liberdade O presidente da Câmara de Lisboa só vai aplicar a medida quando tiver estudos técnicos 10

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Campo Grande Beato Portela Encarnação Moscavide Rotunda Relógio Avenida dos E.U.A. Avenida da República Xabregas Bela Vista Braço de Prata Estefânia Graça Rio Tejo Bairro Alto Alfama Estrela Saldanha Cais do Sodré Marquês de Pombal Parque Eduardo VII Hospital São Francisco Xavier do Restelo Ajuda Alcântara Belém Benfica Parque Florestal de Monsanto Avenida das Descobertas Novos radares de Lisboa ligados Segundo as previsões de receita do Governo, as multas por excesso de velocidade em 2022 podem valer 129 milhões de euros, um valor que representa um aumento recorde, na ordem dos 47 milhões de euros. A sincronizar esta elevada expectativa de receita com a realidade das multas está o Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (SINCRO), que foi reforçado com novos equipamentos e até com uma novidade: o excesso de velocidade média. Em outubro de 2020 foi anunciada a ampliação do SINCRO com 20 novas localizações de radares para controlo de velocidade média entre dois pontos e 30 novas localizações de radares de velocidade instantânea. Os 50 novos locais estão equipados rotativamente com 30 novos radares – 10 para medir a velocidade média e 20 apenas para controlar a velocidade instantânea, tendo o SINCRO crescido de 40 para 70 radares. Há 50 novas localizações de radares em todo o País Velocidade média e instantânea vão ser medidas com os novos aparelhos Governo prevê receita recorde com mais radares Os novos radares de controlo de velocidade de trânsito em Lisboa, 21 que substituem equipamentos antigos e 20 em novas localizações, começaram a funcionar a partir de 1 de junho. A autarquia refere que a entrada em funcionamento dos outros 20 radares em novas localizações a partir da mesma mesma data, mas "de forma gradual". O município referiu ainda que o objetivo dos novos radares é "aumentar a segurança rodoviária e diminuir os acidentes na cidade de Lisboa", apostando no reforço de medidas de acalmia de tráfego, quer a nível de alterações na infraestrutura viária, quer a nível de reforço dos sistemas de segurança rodoviária". Excesso de velocidade está a tornar-se uma mina de ouro para as contas do Estado São 41 novos radares que já estão em funcionamento desde 1 de junho, com nova tecnologia, mais e caz 12

13 Metadados: privacidade e segurança Metadados são dados sobre dados. Referem-se a um determinado conteúdo, mas não são o conteúdo em si mesmo. Numa chamada telefónica os metadados são a hora e o local da ligação, quem ligou para quem e qual a duração da chamada, mas não o seu conteúdo. No caso de acessos à internet e emails, é a mesma coisa. Os metadados estão presentes no nosso quotidiano de muitas maneiras: cada vez que aceitamos um “cookie”, que colocamos uma fotogra€a numa rede social, que abrimos o navegador no computador ou simplesmente ligamos um dispositivo à internet, seja em forma de telemetria, dados estatísticos ou analíticos, existem (meta)dados a serem processados, transmitidos e armazenados. São a base de negócios tanto das start-ups tecnológicas como das gigantes tecnológicas, como Google, Facebook ou Twitter. No caso dos automóveis modernos, que A privacidade é um direito fundamental É normal ouvir dizer que a privacidade é tão valiosa quanto o benefício que podemos obter. Mas quantos defensores deste direito fundamental não abdicaram já dele ao clicar numa caixa de consentimento para ler uma notícia online ou aceder a uma rede social? A opção de não aceitar existe, mas abdicamos por ser pouco prático ou por ser moroso. As finalidades dos (meta)dados pessoais nem sempre são do nosso conhecimento, assim como não sabemos quanto tempo vão existir ou sequer por quem, como e quando vão ser utilizados. Abdicamos reiteradamente dos nossos dados e da nossa privacidade de forma totalmente desproporcional. Fazemo-lo porque esta é a génese da sociedade de comunicação conectada. Os dados são necessários e os metadados também. São a base da comunicação tal como a conhecemos e consumimos, sendo muitas vezes a última ou única fonte segura de informação numa investigação judicial. Se “trocamos” os nossos dados pessoais – e consideramos esse facto proporcional – para ter acesso a um conteúdo não deveríamos ter o mesmo racional quando está em causa o também direito constitucional à nossa segurança? • JOÃO BELEZA ACP já trazem conexão à internet, há muitos metadados recolhidos. Desde a hora que o carro foi ligado aos km percorridos, passando até pela necessidade de revisão de partes do motor, informação não falta. No caso dos automóveis modernos, há muitos metadados que são recolhidos Até quando abrimos um simples €cheiro de um processador de texto, numa aplicação com ligação à Internet, estamos a criar metadados, que podem ser pessoais se o €cheiro identi€car corretamente o autor do texto. O Tribunal Constitucional declarou agora inconstitucionais as normas da "lei dos metadados", que obrigam à conservação dos dados de tráfego e localização das comunicações durante um ano, paras €ns de investigação. Onde vamos, o que fazemos, o que escrevemos, tudo ca registado na web. O acesso aos dados e o seu uso gerammilhões, mas também servem de prova judicial. Uma decisão doTribunal Constitucional relançou o debate sobre o uso dos metadados

Carro elétrico sem culpa em atropelamento Causou impacto mediático a polémica decisão do Tribunal da Relação do Porto, de julho do ano passado, que atribuiu responsabilidade a um veículo elétrico num atropelamento mortal em Gondomar, depois de se ter considerado que a condutora não tinha culpa, mas, sim, que o acidente tinha sido causado pela vítima, que atravessara a rua distraída e de forma imprudente. A decisão da Relação do Porto tinha condenado a seguradora do veículo elétrico no pagamento de uma indemnização de cerca de 27 mil euros, com base no argumento de que estes automóveis são silenciosos e, por isso, não permitem às pessoas antecipar a sua aproximação, o que seria feito com recurso ao barulho dos motores de combustão. Agora, em março, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) revogou a decisão do Tribunal da Relação do Porto, e con‡rmou a decisão de primeira instância, recordando que o atropelamento ocorreu em 2017, após a entrada em vigor da legislação europeia que determinou a instalação do sistema de aviso sonoro de veículo (AVAS), como forma de corrigir a ausência de sinais audíveis nos carros elétricos e nos elétricos híbridos, e defendendo que deveria ter existido uma veri‡cação das características AVAS do veículo em causa nessa altura. O STJ defendeu também que, para existir responsabilidade do veículo elétrico, o facto de o mesmo ser silencioso teria de ser determinante para o atropelamento, o que careceu igualmente de prova. Para o STJ faltou provar que o silêncio da viatura foi determinante Esta decisão superior, suportada no argumento de que a condutora cumpriu as regras de circulação rodoviária e que, pelo contrário, a vítima, peão, as violou, e de que a contribuição do veículo elétrico para a produção do resultado não foi apurada, veio apaziguar a discussão existente e conferir maior igualdade às situações de circulação de automóveis tradicionais e de elétricos, mormente quando envolvidos em acidentes rodoviários. Consultório Jurídico Relação do Porto “condenou” carro elétrico num caso de atropelamento fora da passadeira por ser silencioso, mas decisão foi agora anulada pelo Supremo 14

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A festa do mundial de ralis em Portugal O público acorreu emmassa para ver a 55ª edição do Vodafone Rally de Portugal. Libertos de restrições sanitárias foi tempo de vibrar com a prova que fez história a dobrar: consagrou o mais jovem vencedor de sempre e acolheu os 50 anos do Mundial de Ralis Aos 48 anos, Sébastien Loeb ainda foi um dos quatro líderes do rali – ao lado de Neuville, Evans e Rovanperä –, mas cou de fora com aquilo que classicou como o “erro mais estúpido da minha carreira”. Já Armindo Araújo (Skoda) voltou a ser o melhor português. O piloto ACP é assim, pela 11.ª vez em 15 participações, o melhor português no Vodafone Rally de Portugal. Kalle Rovanperä tornou-se aos 21 anos no mais jovem vencedor de sempre da prova do ACP, numa edição que celebrou os 50 anos do WRC. O piloto nlandês voltou a mostrar toda a sua classe no Vodafone Rally de Portugal, ganhou pela terceira vez consecutiva no WRC e reforçou a candidatura a mais jovem campeão mundial de sempre. No pódio, caram ainda Elfyn Evans, em segundo, e Dani Sordo, em terceiro lugar. Nem Sebastien Ogier, em Toyota, nem Sebastien Loeb, da M-Sport Ford, conseguiram concretizar a elevada expectativa que rodeava o reencontro dos dois franceses, acabando ambos por desistir, após toques ou saídas de estrada. Rovanperä é o mais jovem vencedor de sempre da prova do ACP 16

Disputa acesa nas várias competições No WRC2, Teemu Suninen (Hyundai) desperdiçou uma vitória que parecia certa, com um despiste na Power Stage, abrindo caminho para um triunfo inesperado de Yohan Rossel (Citroën). Entre as várias competições na prova do ACP, a dupla Ricardo Costa/Rui Vilaça venceu o Vodafone Rally de Portugal entre os concorrentes da Toyota Gazoo Racing Iberian Cup. 01. O troço de Fafe voltou a ser decisivo para as contas do Vodafone Rally de Portugal 02. Kalle Rovenperä venceu três provas seguidas e lidera o Mundial de Ralis aos 21 anos 03. A Toyota Gazoo Racing conseguiu ter dois pilotos no pódio e quase preenchia os lugares todos, não fora a prestação de Dani Sordo, em Hyundai 04. Depois das limitações das edições anteriores, o público marcou forte presença na 55ª edição da prova do ACP O piloto ACP Armindo Araújo voltou a ser o melhor português em prova Oito classiŒcativas e seis equipas diferentes a alcançar os melhores tempos, cinco trocas de comandante e um vencedor inédito. Assim foi a passagem da Peugeot Rally Cup Ibérica pelo Vodafone Rally de Portugal. 01 04 03 02 17

Walter Röhrl liderou des le dos 50 anos doWRC A 55ª edição do Vodafone Rally de Portugal foi o palco escolhido pela Federação Internacional do Automóvel para celebrar os 50 anos do Campeonato do Mundo de Ralis. Coimbra acolheu a prova com uma inédita e espetacular Super Especial, depois da cerimónia de partida. Um dia pleno de emoções que cou na memória dos cerca de 22 mil espectadores que se espalharam pelos 2,82 quilómetros de percurso desenhado junto às margens do 07 08 rio Mondego para verem de perto alguns dos mais conceituados pilotos e automóveis da história do WRC, tornando o rali ainda mais especial. Presidente da FIA em Portugal para os 50 anos do WRC Liderados pelo ex-bicampeão do mundo Walter Röhrl, no Opel Ascona 400 com que conquistou o título de 1982, vários pilotos deram espetáculo, em fantásticas máquinas de outros tempos do WRC, ao longo do traçado da Super Especial. Mas o espetáculo estendeu-se, também, às exibições dos carros que marcaram a história do WRC nos últimos 50 anos, com destaque para os saudosos ex-Grupo B e para o desempenho de pilotos como Walter Röhrl ou dos mais improváveis André Villas Boas e Filipe Albuquerque. O des…le de velhas glórias do desporto automóvel foi recebido por dirigentes FIA, incluindo o presidente, Mohammed Ben Sulayem, e o presidente do ACP, Carlos Barbosa. 05 09 06 05. O presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, e o presidente do ACP, Carlos Barbosa 06. Velhas e novas glórias do WRC na festa dos 50 anos 07. Super Especial de Coimbra 08. Super Especial de Lousada 09. Super Especial do Porto 18

As boas práticas ambientais são uma marca doWRC Vodafone Rally de Portugal que tem o nível máximo de acreditação ambiental As boas práticas ambientais são uma marca do WRC Vodafone Rally de Portugal que, detém, desde 2017, o nível máximo de acreditação ambiental por parte da Federação Internacional do Automóvel (FIA). Denominada “Sustainability Accreditation 3-star”, esta acreditação ambiental é obrigatória desde 2018 para todos os ralis do campeonato do mundo. Também a redução de consumo de papel, comunicação ambiental e formação, prevenção de poluição do solo e da água, transporte e gestão integrada de resíduos sólidos, são os pontos auditados pela FIA para atribuir a certi‘cação. Os Eco-Marshals foram essenciais na sensibilização ambiental do público, para que não deitassem resíduos para o chão mas antes os colocassem em sacos, contentores e outros locais designados e disponibilizados pela organização, sempre com o intuito de evitar a presença de resíduos espalhados pelas ZE. Os Eco-Marshals foram essenciais na sensibilização do público Como sucedeu em anteriores edições, o Vodafone Rally de Portugal contou ainda com um EEV (Veículo de Emergência Ambiental), que integrou a caravana o‘cial, e pronto a intervir sempre que necessário, em caso de acidente com derramamento de óleos e/ou outras substâncias que pudessem Por um rali mais sustentável contaminar o solo, estando equipado com todo o material necessário para o efeito. Programa de compensação carbónica Pela primeira vez, o WRC Vodafone Rally de Portugal viu compensadas as emissões de carbono do consumo do combustível usado nos veículos durante os quatro dias da prova. Ao todo foram consumidos cerca de 120 mil litros de gasolina 98, gasolina WRC, gasóleo e jet fuel entre carros de competição, organização, controlo, segurança, helicópteros, GNR e Bombeiros. A bp Portugal, através do seu programa de compensação carbónica, compensou as emissões de carbono calculadas de todo este combustível consumido. As emissões de carbono foram calculadas numa base Tank to Wheel, abrangendo apenas o consumo do combustível durante a prova. A bp retirou a quantidade equivalente de créditos de carbono, gerados por projetos globais que reduzem as emissões, alguns dos quais contribuem para melhorar a vida de milhões de pessoas através de um melhor acesso à energia, saúde, educação e emprego. A bp Portugal compensou as emissões de carbono do combustível consumido na prova do ACP 19

A escalada do preço dos combustíveis é um tema central para a economia com efeitos na vida prática dos portugueses e o Barómetro ACP revelou isso mesmo: 70% dos inquiridos considera que o Governo tem espaço de manobra para descer os impostos sobre os combustíveis. A par disso, 56% dos inquiridos considera que o Governo revela pouco empenho no controlo do aumento dos preços. Sobre os apoios que têm sido criados para mitigar os efeitos da escalada dos preços, 87% considera que devem estar concentrados no gasóleo e na gasolina. O efeito da escalada do preço dos combustíveis é percecionado por 74% dos portugueses, tendo como resultado um aumento generalizado nos bens essenciais. O Presidente da Mesa da Assembleia Geral, CONVOCATÓRIA Assembleia Geral Extraordinária Nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 33.º e no n.º 3 do artigo 27.º dos Estatutos do ACP, convoco a Assembleia Geral Extraordinária do Automóvel Club de Portugal para reunir na sua Sede, na Rua Rosa Araújo, n.° 24, em Lisboa, pelas 09:30 horas do dia 11 de julho de 2022, com a seguinte Ordem de Trabalhos: Ponto Único: Apreciar e votar, nos termos do artigo 26.°, n.° 1, a), dos Estatutos, a proposta da Direção de numerar o atual parágrafo único do artigo 4º, que passará a ser o nº 1; aditar um nº 2 ao mesmo artigo 4º e alterar o artigo 33°, n° 1, dos Estatutos. Nos termos do disposto no n.° 3 do artigo 33º dos Estatutos, caso, no dia e hora previstos nesta Convocatória, não esteja presente metade dos Sócios, fica desde já convocada a Assembleia Geral para reunir, em segunda convocação, quanto ao Ponto Único da Ordem de Trabalhos, às 10:00 horas do mesmo dia, podendo deliberar com qualquer número de Sócios. Nos termos do disposto no nº 4 do artigo 33º dos Estatutos, os documentos referidos no Ponto Único da Ordem de Trabalhos podem ser consultados pelos Sócios no site do ACP (www.acp.pt), na sede do ACP, e nas suas delegações, dez dias antes da Assembleia Geral. Lisboa, 27 de maio de 2022 Observatório ACP retomou trabalhos ACP patrocina bicicleta adaptada Uma equipa de atletas paralímpicos recebeu do ACP uma bicicleta adaptada para disputar provas de ciclismo adaptado. Foi o corolário de uma ação iniciada nas 24 Horas TT Vila de Fronteira, em que participou uma equipa de mobilidade reduzida, numa viatura adaptada. O Observatório ACP é um centro de estudo e debate de temas relacionados com a mobilidade, a segurança rodoviária e os comportamentos dos utilizadores da rede rodoviária. Pretende-se que os estudos e o debate sirvam as instituições como fonte de informação na hora de tomar medidas que afetem a vida das populações. O retomar das iniciativas e estudos deste organismo que federa as maiores instituições representativas da mobilidade e da segurança rodoviária 70% dos portugueses diz que Governo tem margem para descer preço dos combustíveis (Miguel de Gouveia Rebocho Esperança Pina) é o objetivo de curto prazo, dado que os trabalhos foram suspensos durante a pandemia de Covid-19. O Conselho Consultivo do Observatório ACP conta com a participação da ANSR – Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, ANTROP – Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Pesados de Passageiros, APCAP – Associação Portuguesa das Sociedades Concessionárias de Autoestradas ou Pontes com Portagens, APVE – Associação Portuguesa do Veículo Elétrico, IMT – Instituto da Mobilidade e Transportes, FPCUB – Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta, FPM - Federação Portuguesa de Motociclismo, IP – Infraestruturas de Portugal, PRP – Prevenção Rodoviária Portuguesa, PSP – Polícia de Segurança Pública e Quercus.. 20

Movimento Global Mobility Call arranca em Madrid público-privada, ecossistemas empresariais e esquemas regulatórios; Sustainable Transportation, para lidar com os desafios do transporte multimodal, o planeamento e as melhores soluções; Tech, Data & Innovation, para abordar as novas tecnologias em infraestrutura, dados, automatização e novos serviços e Future Society, que propõe uma agenda pública global para enfrentar os novos desafios demográficos e sociais emergentes. Comissão Europeia e ONU no debate para a transição energética A promoção do transporte público sustentável, o planeamento urbano para a sua descarbonização e as abordagens multimodais, serão alguns dos temas que palestrantes de prestígio apresentarão na Global Mobility Call, o projeto de IFEMA MADRID e Smobhub que visa contribuir para a recuperação económica e a resiliência energética, necessária nas atuais circunstâncias urgentes na Europa No âmbito das Nações Unidas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) dá o seu apoio ao Global Mobility Call, que aborda a saúde urbana de forma centrada na melhoria da qualidade do ar, o que implica um planeamento urbano saudável e uma mobilidade segura. A Comissão Europeia também apoia o GMC, cujas linhas de ação destacam a aprovação a 14 de dezembro passado, do pacote Efficient & Green Mobility, para apoiar uma transição para uma mobilidade mais limpa, ecológica e inteligente no âmbito da União Europeia em consonância com os objetivos do Pacto Verde Europeu. Maior evento ibérico dedicado à mobilidade decorre entre 14 e 16 de junho no IFEMAMadrid e tem por objetivo ser a maior plataforma internacional para o ecossistema de mobilidade sustentável Promover um modelo de mobilidade sustentável é o grande objetivo do Global Mobility Call, que decorre entre 14 e 16 de junho no IFEMA Madrid. A ideia é responder aos desafios de mobilidade e transporte colocados no século XXI, entre eles o do combate às mudanças climáticas, ao surgimento de novas tecnologias e às tendências demográficas, num contexto de recuperação pós-pandemia com mudanças nos hábitos de mobilidade. O evento, que vai reunir mais de sete mil representantes do setor, será composto por uma área de exposições e uma outra de congressos para realizar conferências e mesas redondas e será em formato presencial, além de uma plataforma digital também aberta aos participantes. Os sócios do ACP vão dispor de condições especiais de acesso, nomeadamente no preço de entrada e de exposição. Sócios ACP têm condições especiais na conferência A área de exposição do IFEMA Madrid vai estar dividida em cinco eixos temáticos: New Urban Planning, que abordará os novos modelos urbanos para a eficiência energética, mobilidade e conectividade centrada no cidadão; Economic Development & Regulation, sobre o impulso económico a partir de novos padrões de cooperação 22

253 784 555 Finalmente Aparelho Auditivo ATENÇÃO LEITORES DA REVISTA ACP               €    ‚    ƒ     „ …  †  „  ‡ ˆ    ‰Š †‰‹ ƒ ƒ ‚     ‚ ‰Š †‰‹  Œ  Ž ‘ ’ Œ „      ‚ † “‰” Œ    „  •    ” ‡ *Promoção válida na compra do aparelho auditivo A&M STF P T1, na modalidade Pronto Pagamento. Promoção não acumulável com outras promoções em vigor. Limitado ao stock existente. (100 unidades disponíveis) *Promoção válida de 1 a 30 de Junho 2022. Preço PVP: 550€ RÁPIDO BARATO EFICAZ NÃO PRECISA DE SELO *SR/SRA: *MORADA: *CÓDIGO POSTAL: 295ACP10622 *DATA DE NASCIMENTO: D D M M A A *TELEFONE: Os dados recolhidos servem unicamente para dar resposta ao seu pedido e para posterior envio e divulgação de informações sobre ofertas e promoções relacionadas com aparelhos auditivos, através de carta, e-mail ou contacto telefónico. Ao fornecer os seus dados pessoais, aceita que os mesmos sejam utilizados para os ns atrás referidos. A qualquer momento pode requerer a consulta, reti cação ou eliminação dos seus dados pessoais para [email protected] ou para 211 337 001. Mais informações em https://rgpd.belaudicao.pt ASSINO E CONFIRMO Gostaria de experimentar este aparelho auditivo, sem risco Assinale se tem dificuldades em ouvir BelAudição Lda, REMESSA LIVRE 1, LOJA CTT FARO, 8001-960 FARO RECORTE E COLOQUE ESTE CUPÃO NUM ENVELOPE E ENVIE PARA: Ligue: Solicite online: Por favor mencione a referência: 295ACP10622 www.295.pt Invisível quase invisível quando colocado TECNOLOGIA ALEMà Termos e Condições: Som digital suave Com adaptador para máximo conforto Colocação imediata Praticamente invisível em uso Experimentar sem risco Oferta limitada, apenas 100 unidades Demonstração Grátis – compre apenas se estiver satisfeito Vendas e Serviço a nível Nacional Tecnologia alemã de qualidade Outras opções e promoções disponíveis LIGUE JÁ: 253 784 555 100 Pronto BTE a PREÇO DE OFERTA      Entre em contacto com o agente autorizado local ou, se preferir, solicite ser contactado em www.295.pt. Este anúncio é publicado por BelAudição Lda - Estrada Senhora da Saúde, 41A, 8005-147 Faro

Maratona de sucesso do ACP Clássicos A maior prova de clássicos portugueses desa ou os concorrentes a um itinerário extenso e exigente, com início em Braga e passagens pelo Gerês, Boticas, Vila Pouca de Aguiar, Serra da Estrela, Fundão, Vila Velha de Rodão e Ponte de Sor, até terminar em Montargil. A maior prova de clássicos em Portugal foi um desafio Mais do que a velocidade, importou a consistência do desempenho, aferida ao segundo através dos vários controlos secretamente instalados no percurso, ou não fosse esta uma prova de regularidade, que misturou momentos de contemplação com pura concentração ao longo do dia, em 19 provas especiais que variaram entre a regularidade hectométrica, a regularidade por setores e a regularidade à gura. Espetáculo e emoção voltaram a marcar as 500 Milhas ACP que nesta edição reuniu 56 equipas participantes, com a vitória a discutir-se até ao último controlo depois de uma longa maratona de 16 horas e 640 quilómetros Dos mais populares aos mais exclusivos, as 500 Milhas ACP levaram às estradas nacionais alguns dos mais bem preservados clássicos das décadas de 50, 60 e 70, numa lista representativa de 16 marcas e que incluiu modelos tão emblemáticos como o Datsun 240Z, Jaguar E-Type, Porsche 356, Mercedes-Benz SL, Alfa Romeo GTV, BMW 2002 ou Ford Escort, entre tantos outros simbólicos automóveis capazes de despertar a memória do passado. Percurso teve passagens pela mítica estrada A partida foi dada em Braga Seguindo a ordem do escalonamento nal destas 500 Milhas ACP, a mais regular seria a dupla Carlos Seara Cardoso/Ricardo Seara Cardoso, num Triumph TR4 de 1964, com que garantiu o triunfo na Categoria F (para veículos construídos entre 1961 e 1979), com um acumulado de 15,1 segundos. Pedro Carregosa e Ekta Sureschandre, num Jaguar MK2 3.8 de 1960, garantiram o segundo posto virtual e a vitória na Categoria E (veículos construídos entre 1946 e 1960), com mais 9,7 segundos que a dupla anterior. Com apenas mais uma décima, a dupla Manuel Romão/António Caldeira, que entrou para a última especial em segundo da geral, completaria o pódio virtual nal, conduzindo o Datsun 240Z de 1973 ao triunfo na Categoria G (veículos construídos entre 1971 e 1980). 56 equipas percorreram um itinerário extenso e exigente, de Braga a Montargil 24

25 O Passeio de Clássicos TT reuniu alguns dos mais emblemáticos modelos do TT e contou com mais de 70 km, desde a Praia do Meco com passagem pela zona do Cabo Espichel, áreas mais escondidas de Sesimbra e Serra da Arrábida e o nal em Azeitão. A diversidade dos inscritos foi variada com destaque para o Volkswagen Type Clássicos TT lançaram-se à aventura em Setúbal O Volkswagen Type 183 "Iltis" sobressaiu Passeio contou com modelos emblemáticos Cerca de 40 modelos 4x4 cruzaram caminhos de terra e areia entre a Praia do Meco, Sesimbra e Azeitão, naquele que foi o primeiro passeio do ACP Clássicos dedicado a veículos todo terreno Canadiano, idêntico ao mesmo que foi responsável pela vitória na primeira edição do famoso Paris-Dakar em 1980. Também com caraterísticas militares estiveram presentes os Jeep Willys, modelos da década de 40 e mundialmente famosos pelo serviço prestado na Segunda Guerra Mundial. Foram percorridos 70 km entre Praia do Meco e Azeitão O passeio contou ainda com modelos Land Rover da Série II e III que juntamente com clássicos Range Rover espalharam charme, provando que apesar dos anos passados luxo e todo terreno continuam a ser compatíveis. A lista passou também por modelos Toyota, assinalados com os resistentes BJ, ou ainda um glorioso Mercedes-Benz G. A receber muita atenção esteve um pequeno italiano que completou o percurso sem um único problema, o Fiat Panda 4x4. A caravana integrou também um ícone nacional que marcou presença com exemplares do Cournil e o mais “moderno” Alter, referimo- -nos aos adorados UMM. Jipes que desempenharam as mais variadas atividades, desde trabalhos agrícolas, serem convertidos em ambulâncias ou participarem em várias competições como o Paris-Dakar na década de 80. 183 "Iltis”, um veículo dos anos 70 que esteve ao serviço do exército Belga e

26 A nível de design o 308 é o primeiro a utilizar o novo emblema da marca francesa e os pontos fortes da estética exterior começam com a grelha vertical, que ostenta, um capot incrivelmente elegante e óticas com tecnologia LED que formam uma assinatura iluminada. O pára-choques dianteiro tem linhas dinâmicas e é bastante funcional já que possui três aberturas de ar para a refrigeração do motor.Tem um ar bastante robusto com dimensões generosas, sendo que de largura apresenta 1.852mm e de comprimento 4.367mm. Independentemente da sua configuração apresenta sempre cinco portas o que torna espaçoso e preparado para toda a família. A traseira conta com óticas que exibem a já prestigiada assinatura luminosa de três garras e uma mala com mais de 400 litros de capacidade, rebantendo os bancos. Dimensões, equipamento e linhas robustas marcam a 3ª geração deste modelo No interior, o i-Cockpit apresenta um touchscreen de 9,7 polegadas com navegação 3D, novo grafismo e acesso rápido e otimizado a todas as funções. Adicionalmente, o novo 308 dispõe de todos os sistemas avançados de assistência Ao Volante do Carro do Ano à condução que podemos encontrar no SUV 3008. Em termos de ligações e conetividade a bordo o 308 pode ter o Mirror Screen, que replica o smartphone no ecrã do veículo compatível com Android Auto e Apple Carplay. Possui várias zonas de arrumação como um pequeno cofre na consola central, os bolsos nas portas e ainda um generoso porta-luvas. Além disso, o novo sistema de navegação 3D de resposta rápida e com controlo por voz, está ligado ao serviço de monitorização de trânsito em tempo real da TomTom, possibilitando aos condutores saber quais as zonas com mais trânsito e evitar esses trajetos com base nas condições de trânsito reais. A 3ª geração do Peugeot 308 venceu a edição de 2022 do Carro do Ano em Portugal e conta com fortes argumentos

27 Ainda mais seguro o novo 308 possui uma vasta lista de sistemas de assistência à condução mas os destaques vão para o travão de cidade automático e o alerta de faixa de rodagem. O primeiro evita acidentes a velocidades reduzidas travando o carro de forma automática e o segundo não deixa o carro sair da faixa de rodagem, alertando o condutor. Este é o primeiro modelo do Grupo PSA a dispor de controlo de velocidade com função de 30 km/h com caixa de velocidades manual. O novo 308 destaca-se por trazer todo o tipo de motorizações Estacionar nunca foi tão fácil graças ao sistema Visiopark com câmara traseira de 180º e função Park Assist, onde o Peugeot 308 mede o espaço de estacionamento disponível e efetua mesmo toda a manobra de estacionamento, operando autonomamente a direção, sem qualquer intervenção do condutor. O 308 é propulsionado por uma gama de motores a gasolina e diesel altamente eficazes, que oferecem o compromisso ideal entre elevada performance e baixo consumo de combustível, com destaque para as versões eletrificadas. Nas versões a gasolina, existe o PureTech 1.2 de três cilindros com 110 ou 130 cavalos, sendo que pode equipar caixa maunal ou automática de oito velocidades. Nos diesel, o bloco é o 1.5 BlueHDi de 130 cavalos, com opção de caixa manual ou automática. Para as versões híbridas plug-in estão disponíveis as versões de 180 cavalos e 225 cavalos. Ambos recorrem a uma bateria de 12,4 kWh com uma autonomia de 60 km. O 308 é produzido na fábrica de Sochaux, em França, e já pode ser encomendado em Portugal. Os preços começam nos 25.100 euros.

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