Revista Classicos - Abril

7 ACP CLÁSS I COS “Gosto mais de restaurar os carros do que propriamente conduzi-los” Mundial FIVA tendo ainda como navegador o meu pai, naquela que foi na sua vida a última prova. Fiz ainda mais recentemente com o mesmo carro e tendo como navegador o meu amigo Carlos Reis, o Rali Histórico Vale do Tejo. Com o 100 e tendo como navegador o meu amigo Luís Lapa, fiz vários Passeios dos Ingleses. Mas tenho que confessar que fazer um passeio nos A-H com a minha esposa e filho é um enorme prazer, assim como na companhia de amigos com clássicos e particularmente com carros da marca Austin Healey. ser feito na minha box/oficina que é também a garagem dos dois anteriores A-H. Nela não disponho de elevador e para além das preguiças mais altas que me foi possível arranjar, tive que fazer uso de dois suportes que havia desenhado e mandado fazer no restauro anterior e que me permitem ter o carro suspenso e a rodar sobre si próprio longitudinalmente. Mas ao cabo de 4 anos, em 2021, tinha realizado e concluído nesse exíguo espaço, quase diária e solitariamente, outro restauro “ao parafuso”. Agora deste BJ8. Como coincidiu com a pandemia da Covid 19 e o carro foi pintado numa das cores originais, Metallic Golden Beige, costumo dizer que tive o privilégio de ter um confinamento “dourado”. Também em condição de concurso, este carro não fez ainda nenhum concurso de elegância nem nenhuma prova, como gosto de fazer com cada um deles. O maior gosto que tem com estes carros é o facto de os ter restaurado e não tanto o prazer de conduzi-los… Posso confirmar. No entanto, com o 3000 fiz em 2001 o Rali “O RESTAURO É UMA ATIVIDADE SOLITÁRIA MAS QUEME DÁMUITO PRAZER” O Austin-Healey 3000 MkIII de 1966 exigiu quatro anos de intenso trabalho na sua recuperação A família Healey fica-se por aqui? Já não há lugar para um quarto elemento? Tenho quase a certeza que não. Tal como antes havia terminado a minha carreira de médico oftalmologista, terminei com o último a minha carreira de restaurador de A-H. Espero que o meu filho agora com treze anos não tenha de me perguntar como a irmã mais velha, quando eu por volta do ano 2000 entrava tarde em casa vindo da oficina e referindo-se ao 3000, “então papá como vai o irmão mais novo?”.

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