Revista ACP março

25 Marcas acreditam na retoma As expetativas do setor automóvel em Portugal são otimistas depois da pandemia e da crise das matérias-primas A pandemia afetou fortemente a indústria automóvel e a falta de fornecimento de materiais contribuiu não só para a escassez de unidades nas redes de venda, mas também para o aumento dos custos de fabrico. Não foram apenas os semicondutores que faltaram nas linhas de montagem. Ferro, alumínio e outros materiais condicionaram o habitual ritmo de fabrico de todas as marcas, mas na generalidade espera-se que agora os números se aproximem do normal. Todos os segmentos do mercado foram afetados e era comum ver locais de venda com poucas unidades em exposição, ou com a indicações de que os automóveis já estavam vendidos. A oferta superou a procura e houve casos de quase um ano de lista de espera por modelos, independentemente do preço. Talvez por isso, os fabricantes não desistiram de apresentar novas propostas, com os modelos elétricos e híbridos a alcançarem maior destaque. As marcas mostram-se agora otimistas e esperam o regresso da normalidade a partir do segundo trimestre deste ano. Se olharmos para os números de vendas divulgados pela ACAP, no mês de janeiro de 2022 os resultados continuam a indicar uma perda global de 3% nas vendas de todos os veículos automóveis

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