Revista ACP março

Fim dos motores a combustão em 2035 cada vez mais difícil Os maiores fabricantes de automóveis não acreditam que o m para os motores a combustão aconteça realmente daqui a 13 anos Com o anúncio do m dos motores a combustão nos carros novos a partir de 2035 e concomitante passagem para os automóveis elétricos, segundo proposta da Comissão Europeia que ainda não foi aprovada, os maiores grupos de fabricantes de automóveis continuam a reagir com incredulidade ao apertado prazo de 13 anos para recon gurar de alto a baixo toda uma indústria que, só na Europa, produz mais de 15 milhões de veículos por ano e emprega 15 milhões de pessoas. Toyota e Volkswagen são os dois maiores grupos mundiais e, juntos, vendem quase 20 milhões de automóveis por ano. Apesar da marca nipónica ter sido a primeira a nível mundial a desenvolver carros híbridos, numa aposta muito à frente do seu tempo, tal não tem impedido o seu presidente, Akio Toyoda, de ser fortemente crítico com a transição para os carros elétricos, que na sua opinião vai ser a causa do colapso da indústria. “Quando os políticos vêem dizer ‘Vamos livrar-nos de todos os carros a gasolina!’, será que compreendem verdadeiramente o que estão a dizer?”, questionou o neto do fundador da Toyota. Segundo as contas de Toyoda, só a instalação de uma infraestrutura de carregamento para corresponder à realidade atual da mobilidade pode custar entre 110 e 293 mil milhões de euros. Toyoda recordou ainda que muita da eletricidade mundial é ainda produzida a partir do carvão e do gás natural, o que signi ca um aumento "Quando os políticos afirmam ‘Vamos livrar-nos de todos os carros a gasolina!’, será que compreendem verdadeiramente o que estão a dizer?" Akio Toyoda, Presidente da Toyota 12

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