Revista ACP Dezembro

53 enquanto fazia jogging num passeio e por um "trotineteiro" que acelerava numa passadeira para peões. Desde aí, tenho pedido sem sucesso a intervenção de agentes da polícias municipal (de Lisboa) e da PSP, testemunhas impassíveis destas infrações. Uns e outros estão isentos de cumprir o Código da Estrada? Pode o ACP esclarecer este ponto? E chamar a atenção de quem deveria estar a assegurar o cumprimento do CE e velar pela nossa segurança? Parques de estacionamento junto ao aeroporto Dário Horta, sócio 26664 Os parques de estacionamento de aeroporto, têm um serviço de recolha de viaturas em que o cliente paga 5€ diários e supostamente a sua viatura ‰ca em segurança e lhe é devolvida quando chega da sua viagem. Até aqui tudo bem, durante anos e estou a falar de mais de cinco anos que estas empresas quando têm maior a‹uxo de clientes, não os rejeitam e como bons “chicos-espertos” vinham colocar os carros na Av. Almirante Gago Coutinho em cima dos passeios onde era permitido estacionar em espinha e no Parque José Gomes Ferreira ganhando assim 5€ limpos por dia, sem que os clientes suspeitassem desta vigarice. Tudo isto foi reportado até com fotogra‰as, à Polícia Municipal, à divisão de trânsito da PSP, à Junta de Freguesia de Alvalade e à Câmara Municipal de Lisboa. A resposta foi sempre a mesma, ou seja, nenhuma. Só com a divulgação desta situação por parte de uma estação de televisão, as coisas voltaram ao normal durante um curto período de tempo, para seis meses depois tudo voltar ao mesmo. Após contínuas queixas feitas à Câmara Municipal de Lisboa, a EMEL decidiu decisão tomar conta do assunto e foram colocados parquímetros no Parque José Gomes Ferreira e em cima dos passeios agora em paralelo à via e não em espinha, estabelecendo-se o valor de 6,40€ para oito horas de estacionamento dividido em dois períodos de quatro horas. Para quem trabalha, é um preço incomportável a juntar a todos os outros impostos e taxas que suportamos. Os carros dos parques de estacionamento do aeroporto desapareceram milagrosamente. Mas há mais: a EMEL construiu um parque de estacionamento mais abaixo, na Av. Gago Coutinho (Quinta do Narigão), onde estabeleceu um passe diário de 2€. E o que ‰zeram, os ditos “chico-espertos”? Passaram a cobrar ao cliente 5€ por um serviço que não fazem, vêm colocar os carros neste parque pagam 2€ e metem 3€ ao bolso. Na véspera do ‰m de semanada prolongado de outubro, colocaram mais de 80 carros nesse parque não deixando qualquer vaga a quem trabalha. No parque é ver as carrinhas que trazem os funcionários que depois estão a pagar de empreitada os valores diários de passe fazendo-o, nos parquímetros e como moedas, para não deixar rasto. Em qualquer ‰m-de-semana prolongado, Páscoa, Carnaval, Final do Ano, Natal esta é a receita. Podemos estacionar fora dos locais em cima das ervas de qualquer maneira como eu fui obrigado a fazer e estou sujeito a ser multado pela EMEL por isso, posso vir colocar aqui no outro parque e pagar 6.40€ para vir trabalhar, e estes senhores podem encher-se à sua vontade sem que ninguém os incomode. Sem ser jurista, creio que isso é um crime. Mas neste País de papelote, o crime compensa sempre, porque a inépcia, o desleixo, o desinteresse de quem tem por obrigação defender os direitos dos cidadãos que cumprem e pagam os seus impostos, é nulo, não rende votos, ninguém quer saber disso para nada. Talvez uma posição de força resolvesse o assunto e estou absolutamente convicto de que resolveria, mas claro aí perderíamos a razão e causaria problemas a quem julga que está a comprar um serviço e não sabe que está a ser enganado. Mais uma vez quero denunciar esta situação, tendo em conta que é um crime de enriquecimento ilícito através da utilização de um bem comum. Ainda uma nota ‰nal: como estacionei no parque fora das limitações pintadas pela EMEL fui multado em 30€. Portanto, nesse dia, os senhores do estacionamento meteram 240€ ao bolso, provavelmente, sem fatura, sem coisa nenhuma. E eu paguei o passe diário de 2€ mais uma multa de 30€. Como não a‰rmar que o crime em Portugal compensa largamente? Claro que compensa e se dúvidas houver é só investigar esta situação. Que pode não trazer qualquer interesse para as autoridades responsáveis nesta matéria. Circular de bicicleta nas estradas Luís Gramacho, sócio 78801 Como automobilista e também ciclista preocupa-me a segurança rodoviária, nomeadamente dos ciclistas que circulam nas nossas ciclovias e principalmente nas ruas das cidades e estradas nacionais. Vejo muitas vezes o desrespeito dos automobilistas pela distância com que passam/ultrapassam junto dos ciclistas que circulam na estrada quando não existe uma ciclovia. Esta situação também acontece com a ultrapassagem de ciclistas por parte de transportes públicos. A distância de segurança é muitas vezes quase inexistente o que torna a circulação dos ciclistas um enorme risco. Assim, venho sugerir que o ACP promova ações de sensibilização junto dos motoristas de transportes públicos.

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