51 setembro, Graças Freitas diz que já se registaram mais de 130 mil inoculações num ano em que o País tem mais vacinas do que nunca. A Diretora-Geral da Saúde e Baltazar Nunes, do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, referiram a importância de as pessoas terem uma proteção que se considere "ótima" durante o inverno, que é por norma um período mais complicado. Mesmo assim, foi dado o alerta de que as vacinas "da gripe não se destinam a toda a população, mas sim apenas para o grupo elegível". “INFLUENZA” na vacinação! Terminada a época balnear, que tão bem nos soube após tantos confinamentos, eis que chega o Outono e a gripe a encabeçar as doenças típicas da estação. As máscaras, o distanciamento social e as medidas de saúde pública adotadas desde o início de 2020, como medida de combate à Covid19, têm vindo a reduzir drasticamente o aparecimento de casos de gripe. Mas, a gripe, causada pelo velho conhecido Influenza (ele próprio o causador da pandemia de 1918), não deixou de existir, podendo por vezes ser tão ou mais grave que a COVID-19. Por isso, chegada a época de vacinação anti-gripal e com quase 85% da população vacinada contra o SARS-COV2, existem algumas questões frequentes, que vale a pena esclarecer junto dos leitores da Revista do ACP. Quem deve tomar a vacina da gripe? Quase todos podem, sobretudo a partir dos 60 anos, se não tiverem contraindicações. Todavia, são, sobretudo, os grupos prioritários (residentes em lares, profissionais de saúde, grávidas, doentes crónicos, entre outros) e as pessoas maiores de 65 anos que não devem deixar de se vacinar. É uma vacina muito segura e não causa gripe, pois não contém vírus vivos e os seus efeitos secundários são, geralmente, ligeiros. Ainda assim deve sempre aconselhar-se com o seu médico assistente. A vacina da gripe ajuda a evitar a COVID-19? E o inverso? Não. São vacinas diferentes, contra vírus diferentes. Ambas são eficazes e seguras, mas não conferem imunidade contra quaisquer outros vírus que não os da sua composição. Qual deve ter prioridade: a 3ª dose da vacina da COVID-19 ou a vacina da gripe? Ambas são essenciais, sobretudo tratando-se de vírus altamente transmissíveis e mutáveis, que justificam a revacinação periódica. O importante será garantir que todas as pessoas com indicação para tal são vacinadas atempadamente e que continuemos a praticar as medidas de higiéne, a que já nos habituámos. Terei todo o gosto em responder às suas questões através do email:
[email protected] Até ao próximo tema...com boa saúde! CATARINA TELES MARTINS Médica Assistente Hospital Graduada de Pneumologia, Centro Hospitalar e Universitário de Lisboa Norte | Docente convidada da Faculdade de Medicina de Lisboa. estar sujeitos a um número máximo de clientes ou de pessoas por grupo. Já o certicado de vacinação continua a ser obrigatório para quem quiser passar a fronteira, seja por via aérea ou marítima. Deixou também de haver qualquer restrição de horários nos estabelecimentos comerciais, restauração ou diversão, assim como acabaram os limites nos horários e na venda de bebidas alcoólicas. Lotação dos espectáculos voltou à normalidade Menos restrições Com cerca de 85% da população vacinada, Portugal avançou mais uma etapa rumo à normalidade pré-pandemia. O uso de máscara mantém-se obrigatório apenas nos transportes públicos, lojas do Cidadão, em espaços comerciais com área superior a 400 metros quadrados (incluindo centros comerciais), vigorando também nas escolas (excepto nos espaços de recreio ao ar livre), salas de espectáculos, cinemas, recintos de eventos e estabelecimentos e serviços de saúde e ainda nas estruturas residenciais para idosos. A decisão de obrigar os trabalhadores a usar máscara no seu local de trabalho passou a estar nas mãos das empresas. Os estabelecimentos comerciais, restaurantes, cafés e a generalidade do comércio deixam de