Revista ACP Outubro

26 Morte do lho de um famoso ex-futebolista alemão, emTróia, despertou as atenções para a sinistralidade envolvendo estes veículos de todo-terreno Logo no início de agosto Portugal esteve nas bocas do mundo, ainda que forma indirecta: o “lho do famoso futebolista Michael Ballack, médio que representou a seleção alemã e clubes como o Bayern de Munique e Chelsea, morreu na madrugada do dia 5, vítima de acidente com moto-quatro. Segundo o relato feito por jornais como o britânico Total de acidentes de viação com vítimas, a envolverem quadriciclos e Guardian , Emilio Ballack, de 18 anos, estava na propriedade do seu pai, com quem passava férias, quando pelas 2 horas, depois de ter estado a dar uma volta num terreno irregular perto de casa da família, teve o acidente. Não se sabe como nem porquê, mas a moto-quatro virou-se e caiu por cima do jovem, que não resistiu aos ferimentos, apesar da pronta resposta dos serviços de emergência. A tragédia colocou o tema na ordem do dia. E “cou-se a saber que os quadriciclos, categoria onde predominam as moto-quatro, tem um forte contributo para a sinistralidade rodoviária, sendo responsável por Moto-quatro responsáveis por mais de 750 acidentes e 21 mortes desde 2019 quase 800 acidentes nos três anos. Dos mais de 780 acidentes com vítimas envolvendo moto-quatro em 2019, 2020 e até agosto de 2021, resultaram 21 mortes e mais de 900 feridos, entre graves e leves. 2019 foi o pior ano em termos absolutos, com quase 350 acidentes com vítimas Segundo os dados da Autoridade Nacional para a Segurança Rodoviária (ANSR), 2019 foi o pior ano em termos absolutos e relativos, com um registo de 29 acidentes por mês, num total de 347. Segue-se 2020, com uma média mensal de 24 sinistros com vítimas, para um total de 288. Mais comedido parece estar o ano de 2021, a que não será alheio o fator pandemia e respetivo con“namento: 97 acidentes até agosto, numa média de 12 por mês. As estatísticas revelam que agosto é precisamente o pior mês em termos de sinstralidade de quadriciclos. Por distritos, o Porto leva a trágica dianteira nos números, com 37 acidentes em 2019 e 33 em 2020, seguido de Braga, Aveiro e Lisboa. Fonte: ANSR ^|*Dados: GNR 10 0 20 30 40 50 60

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