Revista Classicos - julho

13 ACP CLÁSS I COS 7 CARROS DE COMPETIÇÃO “MADE IN PORTUGAL” Ficaram para a história pela audácia e talento dos seus criadores com alguns deles a brilharem na época dourada das corridas em Portugal sucesso na competição, e o NT-10-68, que se mantém na família Ferreirinha desde 1955. ALBA O ALBA foi considerado o mais bem sucedido exemplo da indústria automóvel portuguesa, na década de 50. Dos três construídos entre 1952 e 1954, o exemplar de carroçaria creme e matrícula OT-10-54, foi o que mais se destacou na competição, graças ao seu bloco de fabrico inteiramente nacional de 4 cilindros com 1500 cc, 90 cv e velocidade máxima de 200 km/h. DM Construído em 1951 por Dionísio Mateu, um catalão residente no Porto, tinha por base o chassis de um Fiat 1100 FELCOM Construído entre 1933 e 1935, o Felcom resultou da junção de um Ford A, um Turcat-Méry e um Miller, automóveis que eram propriedade de Eduardo Ferreirinha. O motor era Ford, de 4 cilindros e 3.285 cc de cilindrada. Entrou em várias competições, como os Circuitos da Boavista e do Estoril, mas sem grande sucesso no mundo das corridas. EDFOR Apresentado no Salão Automóvel do Porto em 1937, o Edfor foi criado por Eduardo Ferreirinha, um industrial metalúrgico e piloto de automóveis. Inspirado nos Ford V8, foram construídos quatro exemplares. Hoje restam os carros de matrícula RP-10-30, com bastante OLDA Nasceu em Águeda, em 1954, e rapidamente se impôs entre os automóveis de corrida fabricados em Portugal. Tudo graças ao talento de Joaquim Correia de Oliveira, como piloto, e Ângelo Costa pela qualidade na preparação técnica. Com um motor de 4 cilindros e 1.493 cc, tinha 4 velocidades, 80 cv, e chegava aos 165 km/h. MARLEI Concebido em 1954 a partir da transformação de uma carrinha Opel Olympia Caravan, tinha um motor de 4 cilindros e 1.588 cc com 48 cv, associado a uma caixa de 4 velocidades. Chegava aos 160 km/h e o seu peso não ultrapassava os 580 kg. De autoria do mecânico Mário Moreira Leite, não conseguiu resultados de relevo. e equipava um motor de quatro cilindros com 1100 cc e 65 cv. Pesava apenas 500 kg e atingia os 170 km/h. Foram produzidas apenas sete unidades. A estreia da DM na competição foi um sucesso, com dois modelos a vencer as respectivas corridas. MG CANELAS A partir de um MG Midget TC, o engenheiro aeronáutico Jorge Canelas idealizou este automóvel em 1952. Montado sobre um chassis tubular de aço, com motor de 4 cilindros e 1500 cc, com 95 cv de potência, que atingia os 195 km/h. Em 1954 conquistou o 7º lugar Circuito de Monsanto, e no ano seguinte a 5ª posição na III Taça Cidade do Porto, no Circuito da Boavista.

RkJQdWJsaXNoZXIy ODAwNzE=