Revista ACP Junho

54 Cartas Sócios Ratoeira na A4 ao Km4 Nuno Duarte, sócio 76535 Há uma inofensiva caixinha que é um radar de controlo de velocidade no final da A4, antes de chegar a Matosinhos, logo depois do nó com a A28. Está numa reta junto à placa de 60, no final de uma autoestrada com três faixas, isto, numa via rápida. Dissimulado no terreno e sem qualquer informação pedagógica de velocidade controlada, destina-se, por esse motivo, exclusivamente à “caça”, numa via que pelas características apontadas tem inúmeras presas (condutores) todos os dias. É um fartote! Quem lá passar e não for atento, meses depois começa a receber coimas de 60 e 120 euros. Se não respeitar os 66 km/h (margem de erro de 6km/h) – poucos condutores abrandarão até essa velocidade naquele local – e passar todos os dias durante um mês, seis meses depois depara-se com uma conta de 1.800 a 3.600 euros. Se eu souber hoje que ontem cometi uma infração, corrijo imediatamente a minha conduta. Se só souber meses depois, mantive a mesma conduta censurável durante meses, sob pena de, entretanto, provocar um acidente. É aqui que a prevenção rodoviária falha. Isto é uma situação vergonhosa, uma autoestrada que reduz para 80km/h logo seguido de 60 km/h é um perigo, pode originar travagens bruscas e acidentes em cadeia. Creio que o ACP devia analisar esta situação e pronunciar-se no sentido de evitar esta autêntica caça à multa. O ACP devia pressionar a ANRS no sentido de ter um limite de tempo (um mês) em enviar essas contraordenações que muitas vezes chegam mais de 6 meses depois da infração. Num país onde prescrevem processos de milhões creio que a lei das prescrições devia ser para todos. Ciclovias do descontentamento… na Av. Almirante Reis VJosé Morais, sócio 81151 O assunto que reporto tem já várias vezes sido abordado nestas páginas dedicadas às cartas dos sócios. Como morador na Av. Almirante Reis, em Lisboa, foi-me dado a observar a imensa confusão com o trânsito acumulado às 9h da manhã nos dias de semana, em época de semi- desconfinamento. Devia-se a causa a uma "esplendorosa" ciclovia construída numa faixa de rodagem ficando só outra para o tráfego rodoviário. Sendo ainda hoje esta avenida a principal entrada norte para o centro de Lisboa, é também o acesso aos Hospitais de S. José, Capuchos e D. Estefânia. Como é possível tal disparate? Não há ninguém na Câmara Municipal de Lisboa que veja isto? Bem haja por este vosso espaço na Revista ACP. …e na Av. Lusíada Sérgio Gonçalves, sócio 55150 Moro na freguesia de S. Domingos de Benfica onde, tal como em outros locais, impera a paranóia das ciclovias prejudicando grandemente o trânsito principalmente nas horas de ponta. Primeiro, foi a Rua Conde de Almoster que tinha duas faixas de rodagem em cada sentido e agora no sentido Benfica-Sete Rios tem apenas uma, a outra é para os ciclistas. A Câmara ou a Junta de Freguesia, não sei bem quem é que tem estas ideias brilhantes, agora achou que o acesso à Av. Lusíada era demasiado desafogado e junto ao Centro Comercial Colombo afunilou este acesso ficando com uma única faixa. Como ali passo todos os dias verifico que agora que o tempo ainda está bom as filas de trânsito já se fazem sentir para quem vem da Av. Major Teixeira Rebelo e quer virar para a Av. Lusíada. Mas tão ou mais grave do que isto é quem se lembrou de afunilar o acesso à Av. Lusíada ter-se esquecido de que aquela artéria é de uma enorme importância porque dá acesso ao Hospital de Santa Maria para não falar também do Hospital da Luz e das Universidades. Querem fazer ciclovias e pistas de atletismo no meio da cidade, mas esqueceram-se de uma coisa muito importante: faz algum sentido que quem queira zelar pela sua saúde correndo, caminhando ou pedalando o faça no meio do trânsito a absorver os gases de escape dos carros? Não sou médico mas penso que respirar a plenos pulmões inspirando fumos tóxicos só poder ser prejudicial à saúde. Carro com seguro suspenso mas paga IUC Fernando Lopo, sócio 212114 Devido a esta pandemia que todos ainda estamos a viver e que sofro especialmente na pele há mais de um ano por trabalhar na área do turismo, quero expôr uma grande injustiça. Injustiça praticada pelo Estado Envie as suas cartas para [email protected]

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