Revista ACP Junho

4 Pedro Vilas Boas (sócio 94322) não esquece os quilómetros de felicidade que viveu com o seu Triumph TR3A, como a maratona realizada do outro lado do Atlântico Qual foi o seu primeiro carro? Na verdade, tive vários: o Fiat Topolino do meu pai; o Jaguar XK 120 que vi correr no circuito da Boavista, em 1951; o Austin 8, o primeiro que guiei; e o UMM Cournil, o primeiro com que corri, no Paris Dakar de 1982. Mas o primeiro carro que comprei foi um Triumph TR3A, em 1965. Que recordações tem dele? Era um desportivo puro e duro. Deu-me muitos quilómetros de felicidade, incluindo uma maratona Canadá/EUA/México/Canadá. Gosta especialmente de clássicos. Hoje em dia, com oitenta anos, vivo rodeado pelos carros dos meus sonhos de juventude — os desportivos ingleses (Roadster) Jaguar, Triumph, MG, Austin Healey e Porsche. Conduzir é para si um prazer? Sim. Sobretudo ao volante de clássicos. Conduzir um MG J2 de 1932 é uma experiência única. Como se define enquanto condutor? Diria que conduzo de forma determinada e concentrada. Aprendi isso com a condução dos 2 CV. O meu primeiro carro “O ACP é dedicação, profissionalismo e tradição automóvel” O que pensa dos portugueses ao volante? A agressividade na estrada tem vindo a melhorar, mas temos um problema estrutural de educação e civismo. O que falta fazer para reduzir a sinistralidade rodoviária? Abomino a caça à multa praticada com frequência pelas autoridades, mas a preparação dos agentes no terreno está a melhorar. Os carros também andam cada vez mais, e embora melhor equipados não há reflexos que nos salvem. Costuma ter acidentes na estrada? Vários, em competição e fora dela. O último foi num Porsche 911 swb de 1966, um carro traiçoeiro. São Cristóvão estava lá e deu-me uma mão. Conta com a ajuda do ACP? É uma instituição de grande valor e utilidade, e uso com frequência o seu apoio ao meu mundo de clássicos. O actual presidente, Carlos Barbosa, esteve muito ligado ao meu percurso nas organizações Todo Terreno. Para si o ACP é sinónimo de… Dedicação, profissionalismo e tradição automóvel. Triumph TR3A Natural do Porto, casado e com duas filhas, Pedro Vilas Boas considera que o MG J2 de 1932 proporciona uma experiência única de condução

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