Revista ACP Junho

Mais afoitos revelam-se os norte-americanos, que suspenderam o uso de máscara para vacinados fora de contexto de multidão, numa altura em que mais de metade da população já tinha recebido pelo menos uma dose de vacina. Centro Europeu de Controlo de Doenças admite abrandar as medidas de proteção "Se estiver totalmente vacinado e quiser participar num pequeno encontro com pessoas vacinadas e não vacinadas, os dados científicos mostram que pode fazer isso com segurança, sem máscara", afirmou Rochelle Walensky, diretor do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC), principal agência federal de saúde pública. Mas, ressalvou: "por outro lado, continuamos a recomendar o uso de máscara durante atividades e em locais movimentados, como estádios lotados ou concertos", acrescentou. Em Portugal, a obrigação do uso de máscara vigora até pelo menos 13 de junho, caso não seja renovada. As coimas variam entre 100 e 500 euros. circulação bem delimitada na população e com baixo impacto nos serviços de saúde. Mas as dúvidas sobre a duração da imunidade das pessoas já vacinadas e se surgirão variantes do vírus que comprometam a eficácia, quer dos testes de diagnóstico quer das vacinas, é que tornam o objetivo da imunidade de grupo ainda difícil de concretizar. Porque em causa estão duas pressões em simultâneo: revacinar pessoas já vacinadas e vacinar pessoas ainda por vacinar, e sabemos o quanto a disponibilidade mundial de vacinas tem sido bastante desigual. A disponibilidade mundial de vacinas tem sido bastante desigual A isto acresce mais um problema. As vacinas mais disponibilizadas nos países de baixo e médio rendimento não são as vacinas mais disponibilizadas nos países de alto rendimento e sobre elas não temos o mesmo conhecimento científico para atestar a eficácia contra a Covid-19. Logo, não só precisamos de aumentar o ritmo da vacinação como também o conhecimento científico internacional acerca das vacinas existentes. • Passaporte sanitário previsto para 1 de julho Os europeus vão poder viajar por toda a UE, a partir de 1 de julho, com o Certificado Digital Covid-19. O acordo provisório foi alcançado entre o Parlamento Europeu e a presidência portuguesa. Esta espécie de livre-trânsito vai estar disponível tanto em formato digital como em papel e vai atestar que: "o seu portador foi vacinado contra o coronavírus, apresentou um resultado negativo num recente teste à Covid, ou recuperou da infeção", explicou o Parlamento Europeu. “O certificado não será uma condição prévia para o exercício do direito à livre circulação e não será considerado um documento de viagem", acrescentou. 18

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