Revista ACP Junho

Automobilistas portugueses são os que mais contribuem para as receitas fiscais na Europa O peso dos impostos no setor revela-se um dos maiores da zona Euro, com Portugal a ultrapassar largamente países como Finlândia, Espanha ou Bélgica Há muito que o Automóvel Club de Portugal considera que os governos encaram o setor automóvel como a via rápida para a receita fiscal e os números, ano a ano, não param de dar razão ao clube: o peso dos impostos cobrados neste setor equivale a 21% da receita fiscal, o que torna Portugal num dos países que, a larga distância dos restantes, mais receita vai buscar ao negócio das quatro rodas. Isto é o mesmo que dizer que por cada cinco euros de impostos cobrados, um foi pago pelos automobilistas. como a portagens e impostos sobre combustíveis. O grosso destes 9,6 mil milhões de euros de receitas fiscais refere-se ao IVA sobre vendas de veículos e peças, reparações e serviços, com 4,5 mil milhões de euros. Os impostos sobre combustíveis e lubrificantes valeram 3,5 mil milhões em 2020, enquanto o Imposto Sobre Veículos (ISV) rendeu 700 milhões de euros, o mesmo valor angariado pelo Imposto Único de Circulação (IUC). Portugal cobrou 9,6 mil milhões de euros de impostos ao setor automóvel em 2020 Segundo um estudo divulgado pela Associação dos Construtores Europeus de Automóveis (ACEA), o valor absoluto das receitas fiscais angariadas em Portugal através deste setor foi de 9,6 mil milhões de euros. Um valor que tem em conta os impostos cobrados venda de veículos e peças, reparação, bem 12

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