Revista Classicos - abril
1 7 ACP CLÁSS I COS Seis décadas depois, o E-Type não deixa ninguém indiferente pela beleza das suas linhas e comportamento na estrada. Foi em março de 1961 que a Jaguar apresentou no Salão de Genebra o seu E-Type, um desportivo que viria a marcar essa década e não só. Ainda hoje é visto como um dos desportivos mais elegantes de sempre. Além da beleza das suas linhas, o novo Jaguar destacou-se desde logo pelas excelentes prestações a um preço aceitável, já que modelos similares na época custavam muito mais. “The best value for money” foi o slogan que a marca adotou para o novíssimo E-Type. Êxito de vendas com cerca de 80 mil unidades comercializadas na época, o E-Type exibia uma carroçaria muito estilizada onde se destacava o generoso capot que albergava um motor de seis cilindros com dupla árvore de cames à cabeça, o mesmo que equipava a família XK da marca britânica, capaz de garantir excelentes prestações e fiabilidade, para as quais muito contribuíam os seus 265 cv de potência. Ao longo dos 14 anos em que foi produzido, o E-Type sofreu evoluções a nível estético e mecânico. Uma das mais significativas foi a versão 2+2 que chegou ao mercado em 1966. Com este modelo, a marca pretendia abrir portas a novos clientes que não dispensando o E-Type, podiam agora transportar a família a bordo do desportivo inglês. Ainda hoje considerado por muitos como autêntica obra de arte sobre quatro rodas, o Jaguar E-Type terminou a sua produção em 1975. Desde 1961 construíram-se as seguintes versões: Série I, 61/64, com motor 3.8 l e 265 cv; Série II, ½ 64/65, motor 4.2 l e 265 cv; Série II, 66/71, motor 4.2 l e 265 cv e Série III, 71/75, motor 5.3 l e 324 cv. Foi em 1961 que a Jaguar apresentou no Salão de Genebra o seu desportivo que marcou essa década e não só por ser considerado um dos mais belos carros de sempre A Jaguar também produziu uma serie limitada da primeira versão destinada à competição, o não menos famoso Lightweight E-Type destinado a rivalizar com o Ferrari GTO e com o qual disputava os campeonatos GT da Europa e EUA. Na década de 70 o preparador Bob Tullius adaptou o Série III V 12 para a categoria americana IMSA, onde conquistou consecutivas ELEGANTE COMO SEMPRE O E-Type foi desde logo um êxito comercial com cerca de 72 mil unidades vendidas na época
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