52 Cartas Sócios Serviço de Assistência ACP com atendimento impecável Maria Augusta da Silva, sócia 41635 Em meados de março último, tive um problema com o meu carro que inesperadamente parou e não conseguia voltar a andar. Como sócia do ACP contactei de imediato o serviço de assistência do clube, cujo mecânico detetou ser um o do alternador que estava solto. Além de um atendimento impecável que me foi prestado, o problema foi rapidamente resolvido e assim pude seguir viagem para casa. Tenho 78 anos, pertenço ao clube há mais de 30 e sinto-me grata pela forma como o ACP funciona, com pessoas competentes e simpáticas. Obrigada. Por um Autocaravanismo livre e responsável Veloso Amaral, sócio 12733 Infelizmente, torna-se cada vez mais comum opinar sobre matérias que, na realidade, ou pura e simplesmente desconhecem, ou das mesmas apenas têm uma ideia deduzida de informações nem sempre dedignas. Vem este “desabafo” a propósito de uma carta publicada na edição de fevereiro último da Revista ACP em que o consócio José de Almeida, não insinuava, outrossim concluía que Portugal, não fosse a nova alteração ao DL 1102-B/2020 “passaria a ser um País de belo sol e praias que se poderia poluir quase de graça”. Sugere ainda que “os autocaravanistas deveriam, isso sim, exigir a construção de mais parques de estacionamento para autocaravanas, etc.” Ao invés das conclusões que o referido autor da carta tirou, conforme aliás refere, através das imagens transmitidas em alguns canais televisivos, eu, que possuo alguma experiência na utilização de autocaravanas (adquiri a primeira em 1994 e a atual em 2019) não caria de bem comigo mesmo, se não reagisse. Começando pela parte nal dos seus considerandos, não creio que os autocaravanistas necessitem de mais parques para estacionar já que, ao abrigo do código da estrada, as suas viaturas mais não são que meros veículos ligeiros de passageiros. Quanto à referência sobre as imagens transmitidas na televisão em que o subscritor da carta refere “as falésias e zonas próximas das praias de todo o litoral algarvio e norte alentejano estarem, indiscriminadamente ocupadas durante dias por autocaravanas e toda a zona ocupada, cheia de lixo e dejectos“ eu nunca o z, até porque detesto ajuntamentos e nunca deixei a menor pegada em qualquer lugar por onde tenha passado. Pelo contrário, já vi alguns e não tão poucos carros estacionarem junto a praias, por vezes sobre dunas e deixarem sobre as mesmas, as embalagens mais diversas desde garrafas de água, iogurtes, sacos plásticos e, por vezes até, aproveitarem tais locais para efectuar a limpeza dos seus cinzeiros. Destas constatações jamais deduzi que todos os automobilistas são pessoas pouco asseadas. A esmagadora maioria é-o, os outros serão exceções. Recorrendo aos dados conhecidos, nos primeiros oito meses do ano passado foram levantadas 208 infrações a caravanistas sendo que, 98 aconteceram no Algarve. Atendendo ao universo de autocaravanas a circularem no nosso País, não me parece, de todo, um número signi
cativo. Só a star-up Yescapa tem 600 veículos! Mas, que sejam penalizados os infratores, não todos os outros. Se um qualquer condutor a meio de uma viagem tem a obrigação de parar para descansar, e fá-lo em qualquer lugar, porque razão uma autocaravana o não pode fazer? Se todos somos iguais perante a lei, porquê (ou como) discriminar os autocaravanistas? Vemos, frequentemente, condutores conscientes encostarem ao invés de prosseguirem as suas viagens colocando em perigo não só as suas vidas como as daqueles com quem partilham a estrada. Tudo a bem da segurança rodoviária. Pois, nenhum destes automobilistas é remetido para um local especí
co. Nem os camionistas de longo curso que têm direito a disfrutar das suas horas de merecidas e até obrigatórias pausas. Felizmente, cada vez mais as cabinas desses gigantes das estradas têm equipamentos bem análogos às autocaravanas, sendo apenas de
citárias em termos de casa de banho. Tentar impedir qualquer automobilista de pernoitar na sua viatura/autocaravana, só pode ser fruto de quem decide em função de “forças ocultas”. Pela minha parte, pouco tenho a acrescentar. Com muitas dezenas de milhares de quilómetros percorridos ao longo de quase três décadas, tenho a consciência de jamais ter Envie as suas cartas para
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