Revista ACP Outubro
53 e indignado, só pelo facto de não ter ido de férias noutro qualquer tipo de veículo. Estive durante toda a semana em várias zonas, em concreto no Gerês, Ponte da Barca, Amarante, Soajo, Lindoso, Oliveira de Azeméis e em todos estes locais pude estacionar no centro das localidades, almoçar e fazer compras, sem qualquer impedimento. Aliás, muitos dos concelhos do País, têm incentivado a presença de turistas que se deslocam em autocaravanas, pois sabem da cada vez maior importância deste tipo de turismo e que na sua grande maioria são pessoas civicamente bem formadas e com poder de compra. Vou dar conhecimento desta mensagem ao ACP de que sou sócio há 40 anos, à Federação de Campismo e Caravanismo e ao meu grupo de amigos, para que este desabafo não venha a cair em saco roto, como infelizmente é costume acontecer quando um cidadão isoladamente tenta afrontar entidades públicas como a vossa. Parafraseando um antigo político, mas em bom português: Ponte de Lima, nunca mais." E ainda me chamam tótó! Carlos Sousa, sócio 59515 O consócio Manuel Teixeira Mendes enviou uma carta para a Revista ACP, edição de julho último, com uma sugestão para baixar a sinistralidade rodoviária. O autor da carta sugere prisão por algum tempo em períodos a acordar entre as autoridades e os prevaricadores. Isso, que parece resultar noutros países, nunca poderia funcionar em Portugal. Para aplicar as tais penas de prisão, primeiramente teria de haver um processo por incumprimento o que levaria a que se levantassem os protestos “aqui del-rei” que é caça à multa! Esta frase é recorrente, mas quase sempre, quando a multa é por excesso de velocidade. É precisamente aqui que reside, em grande parte, a causa da sinistralidade nas nossas estradas. Atualmente conduzo mais na cidade do que em autoestradas (onde se conduz muito depressa). Falando de velocidade, na cidade do Porto, onde se deveria andar sempre abaixo dos 50 km/h, tenho constatado que na Av. Fernão de Magalhães, num trajeto pouco superior a 1,5 km/h, seguindo eu no limite legal de velocidade sou ultrapassado continuamente e alguns ainda me chamam totó! Redução da sinistralidade é com civismo e fiscalização Luís Ferreira, sócio 34711 Na Revista ACP de julho vem publicada uma carta com uma sugestão para baixar a sinistralidade. Em meu entender, o autor da referida carta não tem razão. O senhor tem 98 anos de idade e até podia ter conduzido durante muitos anos e se ainda conduz, deve ser daqueles automobilistas que nos põe os cabelos de pé, pois normalmente conduzem na faixa do meio a 40 km/h. Mas agora vem pedir prisão para os infratores. Este nosso consócio devia fazer um exame de consciência de quantas infrações ou erros cometeu ao longo da sua vida de cidadão e condutor. A baixa de sinistralidade só se consegue com civismo entre todos e
scalização nas estradas. Tenho 77 anos, carta desde 1964 e orgulho pelo facto de até hoje nunca ter provocado qualquer sinistro. Ciclovias em Lisboa Maria Tereza Ramos, sócia 121137 O que se passa na Rua Castilho, em Lisboa, é escandaloso. Para se sair de carro da Rua Padre António Vieira, por exemplo, em direção à Penitenciária é preciso olhar para um lado e para outro para ver se vêm bicicletas. Depois avançar e parar sobre as ciclovias para, novamente, olhar para um lado e outro para ver se vêm carros. E como o estacionamento, à direita, avançou, é necessário parar novamente na faixa descendente (interrompendo o trânsito) para olhar e ver se na ascendente não vem nenhum carro e podermos,
nalmente, virar à esquerda. O que o regresso às aulas e ao trabalho e os dias chuvosos de inverno auguram com esta situação! Interrogo-me se a CML saberá qual é a idade média da população de Lisboa e quais as suas necessidades. Interrogo-me também por que razão as ciclovias não foram desenhadas junto ao Parque onde não há transversais. É precisa muita, muita paciência para se viver nesta cidade…Torna-se urgente a ponderação e a
scalização do desenho das ciclovias em Lisboa, as suas vantagens mas também os transtornos que estas acarretam. Penso que o ACP poderia alertar os seus sócios e fazer pressão junto da CML neste sentido.
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