Revista ACP Outubro
52 Cartas Sócios Novas tendências para umas férias diferentes Fernando Simões, sócio 149774 Ao ler o artigo publicado na edição de julho último da Revista ACP intitulado “Novas Tendências para umas Férias Diferentes”, muito me satisfez observar as vossas recomendações, relativamente ao “vá para fora cá dentro”, slogan este, bastante remoto quanto apelativo, e essencialmente na atual contingência. Contudo, algo me surpreendeu nas vossas referências sobre as quais vou começar por citar e questionar,
cando por isso a aguardar os vossos esclarecimentos: a) Caso as minhas conjunturas se concretizarem, assim como o controlo da atual pandemia, iniciarei o usufruto da minha reforma no início do próximo ano, porquanto, penso viajar por Portugal e pela Europa em lazer, através da prática de Caravanismo; b) Ligado à minha forma de estar de depois de já há alguns anos eu ter vindo a ponderar, relativamente às alternativas daquela prática, quer no que se refere aos custos envolventes, compensados ou não pela frequência do uso, como pelos condicionalismos cada vez mais exigíveis por parte das autoridades, no respeitante à preservação social/ambiental e aos estacionamentos, estou a optar por vir a adquirir uma caravana e não uma autocaravana; c) Não obstante a minha opção, dado ter até já subscrito – através desse Clube – a Carta de Campismo Internacional, tenciono dar-lhe uso e até constato já, a abertura de Parques de Campismo, os quais, certamente, também oferecerão condições de segurança – lazer e preservação higiénica e ambiental, além, de me proporcionarem o estacionamento opcional e a utilização mais ligeira do meu veículo cada vez que tenciono deslocar-me para o exterior; d) Sem querer alongar mais as minhas citações pessoais, e no sentido construtivo, passo estão a questionar sobre o motivo do artigo não mencionar a alternativa para o uso da caravana, não apenas pelas razões já citadas, como pelo facto de carecer também, da utilização automóvel. Autocaravanas proibidas de estacionar em Ponte de Lima Luís Rodrigues de Oliveira, sócio 19799 Envio-vos uma reclamação que
z junto da Câmara Municipal de Ponte de Lima, acerca da proibição de parqueamento de autocaravanas naquela vila, por forma a que o assunto tenha maior visibilidade: “Queria manifestar a minha indignação e revolta junto dessa câmara, pelo facto de, em gozo de férias, ter-me dirigido a essa vila com o objetivo de fazer a visita aos principais monumentos históricos e adquirir alguns produtos regionais, nomeadamente, vinhos e mel. Quando me dirigi ao parque de estacionamento junto ao rio Lima, identi
cado como campo da feira, e o mais central para o parqueamento temporário que necessitava, fui confrontado com um sinal de trânsito que proibia o estacionamento de autocaravanas de tamanho XXL. Claro que me deslocava não minha autocaravana e pretendia tão só estar nessa vila 1 a 2 horas e depois seguir viagem. O estacionamento tinha centenas de lugares vagos, estava estacionado todo o tipo de veículos, mas por uma decisão totalmente irracional, o meu veículo com todos os impostos pagos ao Estado, era o único impossibilitado de aí estacionar. Senti-me ostracizado e quase que objeto de “xenofobia automóvel”. Qual a razão racional que levou os decisores políticos, do alto da sua cátedra, proibir cidadãos como eu, no pleno uso dos seus direitos de cidadania de aí estacionar? Tive que estacionar já quase fora da vila, a 2 km do centro, numa tarde com 38ºC, sempre ansioso se também aí seria perseguido e consequentemente multado por indevido estacionamento. Só o
z porque quis manifestar pessoalmente junto do posto de turismo e da autarquia, em concreto no balcão de atendimento público, essa minha indignação, o que
z, não me tendo no entanto sido disponibilizado livro de reclamações onde queria deixar a minha opinião sobre esta afronta. Cheguei a Ponte de Lima como turista português, partindo do pressuposto que nesse concelho os turistas eram bem vindos e que num ano de crise económica como o que estamos a viver, a sua presença e estadia temporária era desejada. Senti-me ostracizado, revoltado
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