Revista ACP Junho

28 Mercado aposta em modelos citadinos e de baixo custo Soluções minimalistas e acessíveis ganham terreno na fase pós-Covid A Covid-19 trouxe uma série de desafios à sociedade que há bem pouco tempo muitos consideravam impensáveis ou, na melhor das hipóteses, julgavam que só daqui a pelo menos uma década é que se concretizaria a mudança. Mas essa foi acelerada e, em alguns casos, de forma radical. O confinamento nos últimos meses deixou marcas muito fortes na economia e nas pessoas e o setor automóvel e a mobilidade não se mostram imunes. Enquanto as vendas de carros novos caíram uns impressionantes 90%, o regresso lento à atividade faz-se agora numa bolha individual, afastada sempre que possível de tudo quanto são transportes coletivos ou partilhados. Na verdade, a partilha, que parecia ser o caminho a seguir antes da pandemia, é agora algo que ninguém aceita com bons olhos. Uma realidade a que as marcas automóveis estão bem atentas. A partilha de veículos parecia ser o caminho a seguir antes da pandemia, mas agora é algo que poucos aceitam A única diferença é que se antes o que podia ser visto como uma aposta tímida, agora parece ser a próxima grande aposta: os pequenos carros elétricos, baratos, de fácil carregamento e práticos. E ofertas não faltam... nem faltavam. Agora é que se começa a olhar para elas de forma diferente, tudo porque a questão da poluição ambiental nas cidades saiu reforçada com o lockdown e muitas imagens de satélites surpreendentes. O Twizi é a mais pequena opção elétrica da Renault para as cidades [Cont. pág. 30) Citroën Ami é um sinal forte do que aí vem

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