Revista ACP Junho
11 Nas motos deve-se usar máscara? Essa matéria ainda não está propriamente muito clarificada, mas os capacetes integrais podem ter a faculdade de evitar a projeção de gotículas, seja do próprio ou de terceiros. Portanto, em teoria não fará muito sentido utilizar máscara com um capacete integral. Os capacetes integrais podem evitar a projeção de gotículas e por isso pode-se dispensar o uso de máscara Em termos gerais, recomenda a máscara ou viseira? A Associação de Médicos de Saúde Pública recomenda o uso de máscaras. As viseiras protegem de outra forma e, por isso, não as aconselhamos da mesma maneira. As pessoas devem escolher as máscaras e há múltiplas opções à disposição: sejam as máscaras comerciais certificadas e à venda nas lojas, sejam aquelas que as pessoas podem eventualmente confecionar domesticamente, mas que tenham atenção que tipo de filtros é que podem introduzir para melhorar a eficiência dessas máscaras caseiras. Isso é fundamental. Que recomendações faz a quem usa os transportes públicos? Na prática sabemos que é obrigatória a utilização de máscara ou viseira nos transportes públicos. Em relação a outras medidas, deve-se manter as distâncias, tanto quanto possível. Ainda que a lotação seja agora menor do que a capacidade permitida, deve-se ter alguns cuidados. Qual é a distância de segurança que recomenda? Idealmente seria conservar uma distância de dois metros mas dificilmente vai ser possível fazê-lo num transporte público. Também devemos evitar ao máximo mexer ou tocar nos diversos objetos de um autocarro, metro, táxi ou TVDE, como corrimões, varões, pegas, puxadores. Tudo o que for possível evitar manipular será uma ajuda à nossa proteção. Os lugares disponíveis para os passageiros também deveriam ser assinalados, impedindo os restantes de serem usados, para um maior distanciamento. Devemos utilizar uma solução alcoólica que possamos levar connosco Também recomenda a desinfeção das mãos? Sim, utilizar uma solução alcoólica que possamos transportar connosco num pequeno recipiente, antes e depois de utilizarmos os transportes públicos, pode ser uma boa solução. Ou seja, todos os equipamentos usados por outros devem ser alvo de uma preocupação particular na desinfeção, seja por nós, seja pelas entidades responsáveis. Temos todos de nos adaptar a este novo normal e os procedimentos reforçados de higienização têm de ser adaptados aos diversos contextos. Se o fizermos, seguramente estamos a reduzir o risco de transmissão da doença. Que cuidados devem ter os operadores de transportes públicos? Há várias questões importantes como a proteção dos funcionários, através da colocação de estruturas físicas que separem os trabalhadores dos restantes passageiros. Por hipótese deverá haver também maior ventilação dos transportes, seja pela abertura das janelas ou de uma maior renovação do ar nos transportes que têm sistemas de ventilação ou ar condicionado. Recomendações para grupos de risco Segundo as autoridades de saúde, são considerados grupos de risco as pessoas com mais de 65 anos; doentes crónicos (com doenças cardíacas, respiratórias, oncológicas, diabetes e hipertensão); pessoas com o sistema imunitário frágil (a fazer quimioterapia ou com doenças autoimunes, entre outros). Estes grupos devem restringir as saídas de casa, evitar espaços fechados, e garantir sempre a distância de segurança. Além da regular lavagem das mãos devem usar sempre máscara. Manter sempre a distância nos transportes
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