Revista ACP Abril

OS CARROS ELÉTRICOS O único meio de comunicação onde tenho lido as declarações do Ministro do Ambiente e Transição Energética é na Revista ACP. Por isso, os meus parabéns. Têm sabido desmontar o absurdo disparate de acabar com o diesel até 2020. Na minha opinião, e vale o que vale, não foram abordados alguns assuntos que consegui sintetizar e enviá-los a duas revistas da especialidade que nada disseram. Entre esses assuntos, começo por afirmar que não há onde e como reciclar as baterias de íons de lítio. Também não sabemos qual a pegada ecológica do fabrico de cada componente duma viatura, nomeadamente na questão das baterias para terminar na construção de um elétrico (que não deverá ser diferente da pegada ecológica para o fabrico de um veículo movido a combustão). “Energia limpa” é outro dos argumentos usados para definir o consumo de carros elétricos. Não há energia limpa, quer seja hídrica, solar ou eólica. Num parque automóvel totalmente elétrico, onde carregar as baterias? Quem colocaria todos os postos de carregamento e quando? E quanto custaria o carregamento? A eletrificação do parque automóvel não me parece ser a mais viável tanto mais que, por muito que se evolua em termos de consumo, nunca chegará perto dos 1.100km que percorro com a minha carinha diesel e só perco 10 minutos a encher o tanque. Não sou um ÁLVARO BARQUEIRO SÓCIO 79382 REDUZIR OS ATROPELAMENTOS Nas alterações propostas pelo Observatório ACP com vista à redução dos atropelamentos em Lisboa (publicadas na edição de fevereiro da Revista ACP), falta o seguinte: Junto às escolas, prestar a máxima atenção ao trânsito e à sinalização; não utilizar telemóveis durante a condução; contar com erros/negligências de outros condutores, nomeadamente junto às “zebras”. Foi e é necessário que o ACP se dedique a este assunto, o que merece o meu agradecimento! HELMFRIED HORSTER SÓCIO 35981 A “MORTE” AO DIESEL A edição de fevereiro da Revista ACP traz um artigo sobre a “morte” ao Diesel. Gostaria de informar que se as câmaras municipais forem como a de Oliveira de Azeméis, essa morte vai mesmo acontecer brevemente. Além do bónus dado pelo Governo na compra de carros elétricos, temos câmaras municipais a isentar o pagamento de estacionamento e utilização dos postos de carregamento gratuita. NELSON MENDONÇA SÓCIO 38683 E§¨©ª «¬ ¬®«¬ ¯«°±«¬ ²«°« @ . ³´ ABR I ´¶·¸ PARAGEM DE AUTOCARRO PERIGOSA Na sequência de um artigo que li na edição de fevereiro intitulado “É urgente reduzir os atropelamentos” venho apresentar uma situação que também será fácil de resolver, melhorando a segurança dos peões. Há cerca de cinco anos a Câmara Municipal de Lisboa e Carris resolveram mudar a paragem dos autocarros 720, 738 e 742, passando-a do nº 42 da Rua Jau, em Lisboa, para o nº 44. Com esta decisão afastaram a paragem de uma passadeira de peões que está colocada no cruzamento da Rua Pedro Calmon com a Rua Jau, colocando-a sobre a saída do estacionamento do condomínio do Alto de Santo Amaro, colocando em risco a segurança de quem entra ou sai dos autocarros. A minha sugestão, e o assunto já foi apresentado à câmara sem sucesso, é a de que a paragem seja de novo colocada onde sempre esteve, com a passadeira de peões também mais próxima. JOÃO JACINTO SÓCIO 4658 O PERIGO ESPREITA NA A1 Passo com alguma frequência na A1 e parece-me bastante perigosa a situação que verifico em ambos os sentidos, no troço entre Vila Franca de Xira e Alhandra, uma vez que não existe qualquer possibilidade de encostar na berma, por esta não existir. Em caso de avaria ou acidente, um condutor fica, literalmente, na faixa de rodagem sem a possibilidade de se proteger, agravado pelo facto de parte daquele troço ficar em cima de curvas. MARIA JOÃO SOEIRO SÓCIA 73166 CIRCULAÇÃO DE BICICLETAS E TROTINETAS ELÉTRICAS Pergunto quando é que a Câmara Municipal de Lisboa dá o exemplo quanto à obrigatoriedade do uso de capacete nas bicicletas elétricas, já que é proprietária das GIRA elétricas. A circulação de trotinetas elétricas também é uma moda que chegou à capital, e que representam um perigo para a segurança de todos os utilizadores da via, peões e condutores. Atingem 25 km/h e rolam, inclusivamente, nos passeios, muitas vezes em sentido contrário a quem por ali anda. Já me aconteceu estar numa passadeira de peões para atravessar a rua e olhar para o sentido do trânsito para me certificar de que posso atravessar, mas por poucos centímetros não ia sendo atingido por uma trotineta que circulava em contra-mão e com o utilizador a falar ao telemóvel. Outra questão motivada por este meio de transporte é o estacionamento desordenado que se verifica por todo o lado. Era bom que a CML responsabilizasse as empresas proprietárias das trotinetas para esta questão. JOÃO BERNEAUD SÓCIO 11061 especialista nesta área mas faz-me alguma confusºão ler autênticos ataques aos motores de combustão. E o que fazer aos aviões, aos demais transportes terrestres e aos navios (que apesar de poderem euipar painéis solares estes serão sempre um auxiliar dos motores a combustão).

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