Revista ACP Fevereiro
LIMITE DE IDADE PARA CONDUZIR A carta do sócio Tomás Albuquerque para a revista de dezembro último, sobre o limite de idade para conduzir, suscita-me os seguintes comentários: Em primeiro, aplaudir a decisão acertada de, praticamente, deixar de conduzir logo que tomou a consciência das suas limitações para uma condução responsável. Em segundo lugar, fazer lembrar ao prezado sócio que, morfologicamente, somos todos diferentes. Se há pessoas que ao atingirem uma certa idade os reflexos já não são como antes e, física e mentalmente são já uma ruína humana, ou quase, outras há, que parecem imunes à deterioração que a idade provoca. Dou-lhe o meu próprio exemplo: tenho 91 anos e ainda me considero relativamente jovem. Continuo a trabalhar, portanto, sou ainda um AUGUSTO MONTEIRO SÓCIO 2257 LIMITES DE ESTACIONAMENTO NÃO SÃO RESPEITADOS Estou completamente de acordo com o que afirma o sócio António Borges na sua carta publicada na edição nº 770 da Revista ACP, acerca do desrespeito pelos traços que delimitam os lugares nos parques de estacionamento devendo isso ser considerada infração e, por consequência dar direito a multa. Considero essa falha como falta de civismo e profundo egoísmo. Já abordei dois funcionários da EMEL sobre essa questão, tendo o primeiro confirmado ser uma infração… mas encolheu os ombros! A segunda funcionária deu-se ao trabalho de explicar a razão pela qual a EMEL não atua porque nunca sabem que foi o primeiro a prevaricar, ou seja, se houve um primeiro condutor a pisar o risco contínuo que delimita cada lugar de estacionamento, levando o condutor do lado a fazer o mesmo, por falta de espaço. Mas, se o tal primeiro condutor já não se encontra no local, como multar depois os outros? Isto passa-se, diariamente, no parque de estacionamento do Centro Comercial da Portela, no concelho de Loures. TERESA CRUZ SÓCIA 98203 FEV I ¶·¸¹ µÇ MAU ESTADO DA EN 109 Resido em Esmoriz, no concelho de Ovar, e constato que o pavimento da EN 109 tem vindo a deteriorar-se cada vez mais desde que passou a ter mais tráfego, sobretudo de veículos pesados, com a cobrança de portagem na A29. Já alertei a respetiva Junta de Freguesia que afirma nada poder fazer, remetendo a questão para a Infraestruturas de Portugal. O Estado português só se preocupa em taxar portagens, esquecendo-se de proceder a manutenções e fiscalizações rigorosas ao estado das vias em geral. Aqui deixo este desabafo na esperança de que o ACP possa agir com sempre faz nestes casos. CASIMIRO SILVA SÓCIO 12290 DIA DE NEVOEIRO COM LUZES APAGADAS Em novembro último ao fazer uma viagem de Odivelas a Viana do Castelo, pelas seis da manhã e com grandes extensões de nevoeiro, verifiquei que na A1 circulavam muitos veículos pesados sem luzes de nevoeiro acesas e com as outras ligadas mas com tanta sujidade que só se notavam quando se estava praticamente em cima delas. Uma questão a que também os agentes da autoridade deviam estar atentos sempre que se encontrem em fiscalização no terreno. ROMÃO GORDICHO SÓCIO 15298 PARQUES NA PERIFERIA DE LISBOA Numa das revistas anteriores do ACP mencionava-se a necessidade de criação de parques gigantes na periferia de Lisboa apoiados por transportes públicos para evitar a entrada de mais de 350 mil automóveis na capital. Em dezembro, o "Projeto WePark" que consiste em ter alguém que no centro da cidade, procura um lugar de estacionamento por nós, ou seja, um VALET PARKING, ganha o prémio de Mobilidade do ACP. Será que só eu é que vejo um contracenso? Não deverá o ACP incentivar o uso de transporte público no centro da cidade? Não deverá o ACP promover junto da Assembleia Municipal a cobrança de entrada aos veículos de não residentes? Não deverá pedir anulação de pagamento de estacionamento aos moradores da cidade em todas as zonas da cidade? A mesma de taxa de carbono não é atingida com mais ou melhores meios de estacionamento centro a da cidade. PEDRO PEREIRA SÓCIO 55626 FISCALIZAÇÃO MAIS APERTADA AOS AUTOMOBILISTAS Muito se fala dos impostos que os automobilistas pagam não só por via da aquisição de carros como sobre os combustíveis. Sendo isso verdade, os governantes podiam antes ir buscar mais receitas através de uma fiscalização apertada, feita por agentes da autoridades atentos, bem informados e que soubessem dar o exemplo, já que vejo muitos deles a falharem na condução, como, por exemplo, a não utilizarem os piscas quando mudam de direção. Os mesmos agentes podiam ainda fiscalizar melhor o estado em que os automóveis se encontram, pois muitos apresentam- -se sem luzes atrás. Na Alemanha, por exemplo, qualquer automóvel que seja apanhado nem que seja só com uma luz sem funcionar tem o tempo de na oficina mais próxima mudar a lâmpada e se for apanhado novamente é multado. MARIA LOUREIRO SÓCIA 32916 contribuinte ativo. Tenho milhões de quilómetros percorridos sem um único acidente, embora com uma ou outra multa por excesso de velocidade! Sem querer fazer inveja, saiba que faço diariamente marchas de uma a duas horas, ando de bicicleta, faço pesos e com a minha mulher, já com 85 anos, viajamos pelos quatro cantos do mundo. Em viagens menores como do Porto a Lisboa ou vice-versa, faço-as diretas ou apenas com uma paragem. O mesmo para o Algarve. Como vê, caro consócio, somos todos diferentes. O bom senso aconselha a não ajuizar a capacidade de terceiros aferindo-as pelas nossas debilidades. Votos para uma vida longa.
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