Revista ACP Fevereiro

14 FEV I 2019 É urgente reduzir os atropelamentos Entre 2010 e 2016 morreram em Lisboa 75 pessoas vítimas de atropelamento, a que se somam 270 feridos graves, segundo a contagem reunida pela Autoridade Nacional para a Segurança Rodoviária (ANSR). A nível nacional, o número de atropelamentos está a crescer dentro das localidades, onde se concentram 80% do total deste tipo de acidentes. E quase 20% dos atropelamentos aconteceu numa passagem sinalizada. Com a tendência de aumento que também se verifica em Lisboa, a maior cidade do País, que regista O número de mortes por acidente com peões e automóveis está a crescer de forma preocupante em Lisboa. O Observatório ACP propõe um conjunto de soluções de aplicação rápida e de baixo custo Observatório ACP propõe soluções rápidas, de baixo custo e eficazes 24% do número total de mortes por atropelamento, impõe-se um plano para a redução de atropelamentos. Em Lisboa, a via com maior número de atropelamentos é a Avenida Almirante Reis, com 160 ocorrências. Quanto a equipamentos/edifícios públicos, houve 131 atropelamentos junto à • Construção de ilhas/refúgios para atravessamento em 2 fases; • Colocação de barreiras de encaminhamento dos peões junto a escolas, hospitais e outros equipamentos; • Criação de percursos pedonais contínuos seguros, como as ligações entre paragens de autocarros e escolas; • Reforço efetivo da sinalização ; • Substituição da sinalização em mau estado e iluminação das passadeiras ; • Seleção criteriosa da sobreelevação de passadeiras ; • Instalação de radares associados ao semáforos; • Incorporação de piso antiderrapante “tipo slurry”; • Aumento dos tempos de verde sobretudo nos locais recentemente intervencionados e de que resultaram condicionamentos para os ciclos de atravessamento pedonal (Av. João XXI, Marquês de Pombal e junto ao El Corte Inglés); • Mais fiscalização do Regulamento de Ocupação de Via Pública aplicado às obras, sobretudo na circulação dos peões. ALTERAÇÕES PROPOSTAS Universidade de Lisboa. Neste levantamento das localizações mais perigosas efetuado pelo Observatório ACP, foi associado um conjunto de intervenções e soluções técnicas de baixo custo, mas eficazes. De forma genérica, as soluções passam pelo tratamento corretivo imediato das 34 zonas críticas, que abrangem ruas, cruzamentos e avenidas da cidade, com recurso à implementação de alterações e reformulações de geometria de traçado.

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