Revista ACP Julho

POSTOS DE CARREGAMENTO ELÉTRICO QUE NÃO FUNCIONAM Na qualidade de sócio do ACP e de proprietário de uma viatura 100% elétrica venho alertar o clube para a necessidade imperiosa de, na defesa dos seus associados, investigar, denunciar e pressionar a Mobi.e para que a reparação e manutenção dos postos de carga de veículos elétricos se efetue. Na verdade o contacto pessoal com a Mobi.e, quer por telefone quer por e-mail não tem qualquer resposta por parte dessa entidade. É como se não existisse. Como um exemplo, entre outros, refiro que há dois anos que reclamo pela reparação de um posto de carga que se situa a escassos metros da minha residência (TVD- 0006, situado na Praia de Santa Cruz, concelho de Torres Vedras) e nada acontece. O mais próximo, se funcionar, PERIGOSO TROÇO NA EN 117 Sou utilizador frequente da EN 117 entre o km 9,5 e o km 11,5, um percurso de 2 km onde nas últimas três semanas, por quatro vezes, fui confrontado com um veículo que circulava em sentido contrário, com risco de provocar uma colisão frontal. A minha reação foi a de utilizar as luzes, buzinar com insistência e depois encostar-me o mais possível à direita, tentando assim evitar o embate. Alertado, o invasor lá corrige a trajetória e segue viagem. Sem mais nem menos desculpas porque os outros utentes da via não existem. Felizmente até hoje tenho conseguido evitar acidentes, mas não sei até quando. O mais grave são condutores que ainda fazem gestos obscenos com os dedos porque alguém os interrompeu da conversa ao telemóvel ou da operação com o computador pessoal, como tenho observado. O referido troço é sinuoso e estreito, com subidas e descidas, lombas, curvas e contracurvas, parte dele em locais habitados com acessos diretos à estrada. À noite, a iluminação pública é maioritariamente desligada, consta que por motivos de redução de custos. Mesmo assim é considerada uma zona onde têm ocorrido vários acidentes, onde vejo praticar velocidades loucas e ultrapassagens inimagináveis e onde os limites de velocidade raramente são respeitados. Não será possível existir ali um policiamento constante, mas a colocação de radares sim. Há anos, pedi à Estradas de Portugal que fizessem um estudo ao troço e JOÃO VICENTE JORGE OLIVEIRA SÓCIO 6421 SÓCIO 51281 FALTA DE INDICAÇÕES NAS ESTRADAS Reparo há anos que as indicações existentes nas estradas nacionais são em muitos casos pouco ilucidativas induzindo em erro com frequência, nomeadamente aquelas que se encontram nas saídas das cidades. Tão insuficientes que obrigam os condutores a dar várias voltas, regressando muitas vezes aos mesmos sítios quando o que pretendem é sair, já para não falar dos engarrafamentos que essas situações provocam, desnecessariamente. Outra situação frequente tem a ver com o facto de quando vemos uma placa com o nome da localidade para onde queremos ir, seguindo, portanto, essa direção e, na rotunda seguinte, em muitos casos com várias saídas, em nenhuma delas se volta a indicar a direção dessa mesma terra. Das duas uma: ou se é adivinho para perceber qual a direção a tomar, ou só quem conhece a zona sabe o caminho a seguir. Talvez o ACP possa dar o seu contributo junto das autarquias para a correção destas anomalias. GUILHERME DUARTE SÓCIO 1828 NÃO HÁ ALTERNATIVA AO TRANSPORTE PARTICULAR É fácil perceber porque é que tantos carros circulam em Lisboa e os transportes públicos não conseguem afirmar-se como uma alternativa viável. Raro é o dia em que não espero mais de cinco minutos, às vezes seis ou mesmo oito por um metro nas horas de ponta. Falo de horários entre as 8:15 e 9:15h; 12:30 e 14:00h; ou 18:00 e 19:00h. Considero esta oferta deprimente e completamente desfasada das restantes capitais europeias. Nas que conheço, e são várias, não se esperam mais de dois minutos, mesmo ao fim de semana (é melhor nem sequer falar dos tempos de espera nesses dias). Alguma coisa tem de mudar urgentemente e não será com o rumo atual que se conseguirá convencer as pessoas a deixar os carros em casa e não os trazer para os centros urbanos. FRANCISCO CALDEIRA SÓCIO 126832 EN 114 COM RAILS E LOMBAS PERIGOSOS Na EN114 que liga Santarém a Almeirim, existe um rail em que na parte danificada estão afixadas umas estacas de aço, solução que potencia ferimentos em caso de acidente. Tanto mais que por ali circula todo o tipo de veículos, incluindo tratores e outras máquinas agrícolas a par de ciclistas e peões. Ainda na mesma zona podem ver-se exemplos de lombas implantadas no solo com o objetivo de reduzir a velocidade de quem ali circula. A questão é que essas lombas, ao que tudo indica não respeitam as medidas legais regulamentares - obrigam os automobilistas a parar para evitar danos sérios nas suspensões dos veículos. MANUEL ANTUNES SÓCIO 96877 Envie as suas cartas para [email protected] situa-se a 15 km. Mas como este são inúmeros os casos existentes. Veja-se a lista de reclamações, nas redes sociais, de utilizadores de veículos elétricos. A autonomia de uma viatura elétrica fica reduzida à metade, condicionada pelo ir e voltar ao local de residência pois nunca se sabe se se encontra um posto de carga público operacional. Como defender a tão propalada mobilidade elétrica? Voltando ao carro com motor a combustão? Esperando que o ACP tenha a força necessária para denunciar a ineficiência da Mobi.e e impor a correção da degradação de um serviço abandonado, que cada vez tem mais utilizadores. 52 JUL I 2018

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