Revista ACP Junho

6 JUN I 2018 Nas discussões sobre o futuro da mobilidade uma das grandes questões que se coloca é qual irá ser a energia que vai fazer mover o mundo. Para já, numa altura em que os motores a combustão se encontram debaixo de fogo, sobretudo o diesel, a grande alternativa que se apresenta são os veículos elétricos. Esta é uma solução que é alvo de grande atenção mediática e até de comparticipação estatal nalguns países, como Portugal, mas a vendas são ainda residuais, traduzindo-se numa quota de mercado mundial de apenas 2%. Mas já se pensam em alternativas aos veículos elétricos com bateria. Uma das principais chama-se hidrogénio e tem quase tudo o que é necessário para ser realmente a energia do futuro. faz do que inverter o processo da eletrólise, misturando na pilha o hidrogénio em estado líquido com o oxigénio do ar, sendo que o único resíduo produzido neste processo é… água! O resultado é também energia elétrica, mas aqui não há lugar para baterias e abastecer um depósito de hidrogénio é tão ou menos demorado do que encher um depósito de 50 litros de gasolina ou gasóleo, obtendo uma autonomia igual ou superior ao de um motor a combustão. Deixemos o campo teórico e passemos a exemplos práticos: HIDROGÉNIO A alternativa aos elétricos tem nome É um veículo Emissões Zero que mistura hidrogénio com oxigénio, produzindo energia e vapor de água Com tempos de abastecimento de 3 minutos e autonomias superiores a 500 quilómetros, os carros a hidrogénio têm tudo para ser os veículos de emissões zero do futuro. Só falta resolver um aspecto fundamental: a logística O que é um carro movido a hidrogénio? A resposta é simples: trata-se de um veículo que usa uma pilha de combustível (“fuel cell” em inglês), um sistema que mais não

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