Revista ACP Maio
ANDAR DE BICICLETA À NOITE Venho agradecer ao ACP as felicitações por ocasião do meu aniversário ocorrido no passado dia 9 de março, bem como o envio do diploma pelos meus 35 anos de associado. Aproveito ainda para dizer que em matéria de segurança rodoviária seria vantajosa a atuação do clube no que toca à circulação de bicicletas sem iluminação durante o período noturno e de skates nos arruamentos e estradas. SÓCIO 29246 JOSÉ CORREIA DA FONSECA SOLIDARIEDADE NA ESTRADA Há tempos circulava em Leiria quando, durante a noite e inesperadamente, dei por mim numa via de sentido interdito. Perturbado, encostei o mais possível à direita, liguei as luzes de emergência e tentei inverter a marcha. Ao enfrentar o risco da manobra, surge em sentido contrário uma senhora que sai do carro e me ajuda na manobra a fazer para corrigir o sucedido ao mesmo tempo que o cavalheiro que a acompanhava se coloca no centro da via e suspende o tráfego, para que eu pudesse efetuar a dita manobra em segurança. Livre do embaraço e já em segurança, fixava na mente aquelas duas figuras que tanto me ajudaram e às quais gostaria de expressar a minha gratidão e reconhecimento. Aproveito ainda para fazer uma chamada de atenção para a forma como atualmente se circula nas rotundas e que em meu entender deveria fazer-se pela direita, uma vez que a circulação pela esquerda gera confusão. Já assisti a condutores que, a dezenas de metros das rotundas, tomam a esquerda, criando uma longa fila na respetiva faixa, deixando a via da direita vazia. Já observei camiões a circular pela direita e ligeiros pela esquerda. E também já assisti a vários acidentes que poderiam, maioritariamente, ser evitados se todos se colocassem à direita. Circular sempre pela direita, tanto camiões como ligeiros, parece-me ser a forma mais correta de o fazer, em todas as circunstâncias. SÓCIO 2269 ILÍDIO RUFINO DESLEIXO NA ESTRADA MARGINAL Resido na linha de Cascais e como é natural utilizo a Estrada Marginal há muitos anos. Verifico que a mesma nunca esteve num estado de desleixo como se encontra, no que respeita à sua conservação. Como é possível manter as árvores de grande porte cujas pernadas se projetam para as faixas de rodagem, nomeadamente, entre o Dafundo e Oeiras? Será preciso acontecer alguma tragédia? E que dizer dos socalcos no asfalto resultado de colocação de limitadores de velocidade? E a conservação dos passeios? Espero que as minhas preocupações e as de milhares de automobilistas sejam lidas por quem de direito. SÓCIO 29425 CARLOS BOIÇA SINAIS DE MAU GOSTO De vez em quando viajo na minha autocaravana e divirto-me a conduzir por este País fora. Porém, como cidadão automobilista que paga os seus impostos, as inspeções ao veículo, o seguro do mesmo, as portagens, etc., etc., sinto-me gozado ao passar por certos troços de estrada. Direi até mais, entendo que todo o automobilista se sente ignorado e humilhado ao ler as placas que vamos encontrando, quando se torna possível lê-las. Há muitos anos que tais placas ali jazem, sempre a pregar o mesmo “Piso em mau estado”! Mas tornam-se desnecessárias, porque o automobilista ao conduzir sente ao volante o desconforto e o risco destas estradas. Será que a administração da Estradas de Portugal não tem noção nem conhecimento da situação? Quem passa na N-125 por Vila Real de santo António até Olhão, no IC2 entre Grândola e Alcácer do Sal, no troço de Rio Maior, entre Leiria e Condeixa e no IP3 entre Adémia até Viseu para não alargar o leque da má-língua, sente na pele o que é a vergonha deste País. A minha vontade é passar esta vergonha aos responsáveis pela manutenção das nossas estradas ficando pelo desejo de trocar as placas por umas que digam “Pedimos desculpa, mas não temos verbas para as obras”. Será sempre um argumento mais honesto SÓCIO 45819 FERNANDO SOUSA SINALIZAÇÃO TRAIÇOEIRA Em minha opinião, os exemplos de circulação nas rotundas contribuem apenas para gerar mais confusão. O problema de fundo, além da ignorância profunda dos condutores, está na traiçoeira sinalização. Um simples traço contínuo na faixa mais à direita a cortar a passagem ogo a seguir à saída obrigatória era muito pedagógico. Mas contribui para reduzir infrações o que seria mau para o poder instituído que encontra nas infrações uma suculenta fonte de receitas. SÓCIO 9224 JOSÉ PESTANA ESTACIONAR EM CIMA DAS PASSADEIRAS Começa a ser frequente verificar que as passadeiras para peões são partilhadas por veículos que ali estacionam para apanharem ou largarem passageiros. Mesmo havendo espaço suficiente para o fazerem antes ou depois das referidas passadeiras. Um dos exemplos mais gritantes acontece diariamente na Rua Rodrigo da Fonseca, em Lisboa, frente à Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal, onde até as viaturas de emergência (ambulâncias e bombeiros) incorrem no mesmo erro. SÓCIO 216439 MÁRIO REIS e demonstrativo do desleixo a que chegou a Estradas de Portugal. É preferível gastar dinheiro melhorando as estradas, renovando o alcatrão, porque temos a certeza que pouparíamos milhares de vidas. Penso que ainda temos governantes inteligentes e espero deles que saibam decifrar esta minha mensagem. Acabe-se com os sinais de mau gosto. 53 MAI I 2018
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